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30 de março de 2009

Teóricos da educação - Jean Jacques Rousseau



Jean Jacques Rousseau (1712 - 1778) foi um filósofo genebrino. Sua proposta pedagógica combatia preconceitos, autoritarismo e demais situações que violassem a liberdade característica da natureza. A mãe era vista como educadora natural da criança.

Rousseau propôs uma escola ativa onde a criança aprendia por meio da experiência. Para ele a escola não deveria educar visando o futuro e sim deveria constiuir-se na própria vida. O grande legado de Rousseau é que ele chamou atenção para a necessidade de não se olhar mais a criança como um "adulto em miniatura", prática medieval que comparava os pequeninos a adultos, independente das limitações próprias da idade.

Quanto à infância, Rousseau enfatiza a necessidade de ser vista como uma período da vida em que devem ser respeitadas as características e particularidades. A criança deveria aprender por meio de experiências e atividades práticas apropriadas à sua condição de ser em constante descobrimento.

A educação para Rousseau começa de dentro para fora ou seja, acompanha o desenvolvimento natural da vida, sendo que em cada período a pessoa aprende o que é necessário para aquele momento ou fase.

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29 de março de 2009

Teóricos da educação - Johann Amos Comenius



Frase de Comenius: "Deve-se começar a formação muito cedo, pois não se deve passar a vida a aprender , mas a fazer"

Johann Amos Comenius (1592 - 1670) foi educador e bispo protestante checo. Já naquela época, Comenius pensava em educar crianças menores de seis anos e de diferentes condições sociais. Foi um dos primeiros a pensar na educação das crianças e a reconhecer o valor da educação para elas.

A primeira educação da criança era introduzida pelo "colo da mãe" sendo desenvolvido dentro dos lares, defendendo então a importância da tarefa dos pais quanto a educação de seus filhos.

Comenius defendia que o cultivo dos sentidos e da imaginação precedia o desenvolvimento racional. Para o desenvolvimento da criança eram necessários materiais diversos que seriam internalizados, tornando assim a experiência mais concreta e a possibilidade do brincar e do aprender pelos sentidos.

Foi em 1657 que Comênius usou a imagem de "jardim-de-infância" onde as "arvorezinhas plantadas" seriam regadas sendo assim comparada com o lugar da educação das crianças pequenas, revelando a sua mais conhecida obra, a Didactica Magna (1633), onde faz analogia entre a educação de crianças e o cultivo de plantas. Comenius organizou a didática em quatro períodos: a infância, a puerícia, a adolescência e a juventude.

Comenius foi um importante pensador que introduziu questionamentos acerca da educação de crianças menores de seis anos e o que elas deveriam aprender.

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20 de março de 2009

Era Uma Vez...

Era uma vez

Era uma vez um menininho bastante pequeno,
Que contrastava com a escola bastante grande.
Uma manhã, a professora disse:
Hoje nós iremos fazer um desenho.
Ele gostava de desenhar leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos.
Pegou a sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar.
A professora então disse:
Esperem, ainda não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.
E o menininho começou a desenhar bonitas flores com seu lápis rosa, laranja e azul.
A professora disse:
Esperem! Vou mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com caule verde.
Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para a flor da professora e depois olhou para sua flor.
Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isso.
Virou o papel e desenhou uma flor igual a da professora.
Era vermelha com caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:
Hoje iremos fazer alguma coisa com barro.
"Que bom"!!!, pensou o menininho.
Ele gostava de trabalhar com barro.
Podia fazer com ele todos os tipos de coisas:
Elefantes, camundongos, carros e caminhões.
Começou a juntar e amassar a sua bola de barro.
Então a professora disse:
Esperem, não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
Agora, disse ela, nós iremos fazer um prato.
Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.
A professora disse: - Esperem! Vou mostrar como se faz.
Assim, agora vocês podem começar.
E o prato era um prato fundo.
O menininho olhou para o prato da professora e depois para o seu próprio prato.
Gostou mais do seu, mas não poderia dizer isso.
Amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato fundo.
Igual ao da professora.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e fazer as coisas exatamente como a professora.
E muito cedo ele não fazia coisas por si próprio.
Então aconteceu que o menininho teve que mudar de escola.
Era uma escola ainda maior que a primeira.
Um dia a professora disse:
Hoje vamos fazer um desenho.
"Que bom!" - pensou o menininho, esperando que a professora disesse o que fazer.
Ela não disse, apenas andava pela sala.
Então veio até o menininho e disse:
Você não quer desenhar?
Sim, e o que nós vamos fazer?
Eu não sei até que você o faça.
Como eu posso fazê-lo?
Da maneira que você gostar!
E de que cor?
Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber o que cada um gosta de desenhar?
Eu não sei...
Então o menininho começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde...
(Autora: Helen Buckley - Tradutor desconhecido)


O texto acima transcrito tem como objetivo a reflexão quanto à criatividade na educação. Devemos ter o cuidado para desenvolvermos nossos alunos de forma livre, onde o pensamento é explorado ao máximo e sempre.

A criatividade da criança está constantemente presente, seja nas brincadeiras com modelagem, onde a massinha da criança vira um pirulito, um sorvete, uma cobra ou até mesmo nas atividades de recorte, colagem, pintura, desenhos entre outros.

Portanto, cabe ao professor desenvolver o potencial do seu aluno ao máximo e são nas atividades diárias que a criatividade pode ser explorada e enriquecida.

8 de março de 2009

Teóricos da educação - Vygotsky e seus Estudos


Vygotsky, por meio de seus estudos sobre a pré-história e de leituras sobre Karl Marx e Fredereich Engels, sobre o capitalismo enfatizou que a reunião dos grupos se processou por motivo da necessidade de sobrevivência e que o trabalho é uma necessidade e o que sustenta a sociedade.
Segundo o que concluiu Vygotsky, a sociedade chegaria a tal ponto de desenvolvimento que o trabalho seria desenvolvido de modo a não gerar mais o capital e sim poderia se transformar em uma sociedade comunista onde todos teriam acesso aos bens e cultura. O trabalho seria marcado somente pelo prazer e não pela exploração, o que sabemos todos ser utópico, como utópicas foram as diretrizes de Marx que vieram a influenciar ditaduras terríveis por todo o planeta.
Voltando às considerações de Vygotsky, tendo então a necessidade de sobreviver, os seres humanos passaram a se reunir em grupos e desenvolver atividades. Para a comunicação ficar mais fácil criaram a linguagem, assim como vários outros instrumentos facilitadores da vida diária como: fogo, panelas, escrita, roupas entre outros.
Vygotsky então chegou a uma conclusão, que toda relação entre os seres humanos são mediadas por um instrumento ou símbolos. Instrumentos são objetos que os seres humanos utilizam para transformar outros objetos ou elementos da natureza. Como exemplo o caderno que é um objeto onde são realizadas anotações diversas que facilitam a comunicação. Já os símbolos ou signos são representações como a escrita porque representa as coisas. Como exemplo de símbolo são os palitos de picolé que a criança usa na escola para contar, cada palito representa uma quantidade, número.
Vygotsky ainda afirma que o ser humano nasce com várias habilidades mentais chamadas de fenômenos mentais inferiores. São inferiores porque são fenômenos biológicos, ou seja, nasce conosco como a percepção, atenção, a memória, a linguagem. Esses fenômenos mentais inferiores estão em pleno desenvolvimento e é por meio da interação social que ele vai se tornar em fenômeno psicológico superior passando de biológico para social.
Então Vygotsky passou a perceber que o nosso desenvolvimento acontece em dois momentos: o interpessoal que está diretamente ligado com o relacionamento entre as pessoas e depois o intrapessoal que são as modificações que sofremos dentro de nós por motivo da interação e da socialização entre as pessoas. Como exemplo podemos citar o bebê que não sabe ainda falar mas, que por meio da interação com seus familiares e pessoas diversas acaba aprendendo passando assim do desenvolvimento interpessoal para o intrapessoal.

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