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25 de março de 2011

Distúrbios da aprendizagem - Gagueira, patologia psicológica e é hereditária

 Do Blog do Augusto Nunes:


















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13 de março de 2011

Universalização da educação infantil - Mais um blefe da educação marxista do PT

Da Veja:

Universalização da educação infantil: solução ou armadilha?

Por Gustavo Ioschpe (*)

"Os ganhos para o país com a eliminação do analfabetismo serão muito maiores do que aqueles oriundos da universalização da pré-escola. Essa é a batalha que temos à nossa frente. Admitir distrações é quase um crime"

Os últimos anos têm visto o florescimento de uma vasta literatura científica, multidisciplinar, que demonstra o incrível poder que os primeiros anos de vida de uma pessoa têm na determinação de uma série de fatores — da saúde à riqueza — de sua idade adulta. À medida que a pesquisa avança, nota-se que a idade para o surgimento de características importantes vai retrocedendo: sabe-se hoje que eventos da vida intrauterina têm impactos que perduram até a morte. 

Esse avanço do conhecimento vem embasando uma mudança de políticas públicas, especialmente nos países desenvolvidos, no sentido de intervir cada vez mais cedo, com especial atenção às crianças de famílias mais vulneráveis. O primeiro esforço em muitos países tem sido começar o processo educacional já na pré-escola, atendendo crianças de 4 e 5 anos. O impacto positivo da pré-escola é amparado por literatura científica extensa. Estudos feitos no Brasil demonstram que alunos que cursaram a pré-escola têm desempenho acadêmico melhor do que aqueles que não a cursaram. Essa diferença persiste por todas as séries, e aparece também em exames padronizados como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Alunos que têm melhor desempenho tendem a gostar mais da escola e, portanto, são menos propensos a abandoná-la. Alunos que cursaram a pré-escola têm maior probabilidade de completar o ensino superior. O impacto positivo vai além da vida escolar e se estende à idade adulta. Um estudo feito no Brasil mostra que aqueles que passaram pela pré-escola têm salário 16% mais alto do que alunos que não a cursaram. Estudos americanos demonstram que a frequência à pré-escola aparece associada à diminuição das taxas de criminalidade. 

Por todos esses benefícios, vários países, entre eles o Brasil, vêm cursando o caminho da universalização da educação infantil, especialmente na idade da pré-escola — antes dela vem a creche, cujos efeitos educacionais aparentam ser nulos. O Brasil avançou bastante nesse terreno. Aproximadamente 78% das crianças brasileiras estavam na pré-escola em 2009. Usando o critério da Unesco, que permite fazer comparações internacionais, tínhamos 65% de taxa de matrícula, número elevado, comparável ao de vários países líderes em educação. 

Há, porém, uma diferença fundamental entre o esforço de universalização da educação infantil no Brasil e nos países desenvolvidos, onde esse movimento se deu depois de satisfeitas todas as necessidades basilares de sua educação escolar. No Brasil ele está sendo usado (e vendido à opinião pública) como a bala mágica para todas as deficiências do sistema educacional, em especial as relacionadas à alfabetização. 

A experiência internacional demonstra claramente a falácia desse argumento. Nenhum dos países que deram saltos educacionais importantes nas últimas décadas teve a universalização da pré-escola como conquista anterior a êxitos na alfabetização e no ensino de modo geral. Em 1975, por exemplo, a taxa de matrícula na pré-escola na Finlândia era de 32%, na Noruega, de 13%, na Coreia do Sul, de 3%, e na Inglaterra, de 21%. Mesmo em 1980, quando muitos desses países já começavam a dar importantes sinais da melhoria de sua educação, nenhum deles punha nem metade da população na pré-escola. Na Finlândia, até há pouco o país com o melhor sistema educacional do mundo, a taxa de matrícula na pré-escola ainda em 1990 era de 33%. Vem da China o exemplo mais claro de que a pré-escola é útil, mas não chega a ser condição indispensável de sucesso para o funcionamento do sistema educacional como um todo. Em 2008, a taxa de matrícula de crianças chinesas na pré-escola era de 44%. Um ano depois, a China já liderava mundialmente o exame Pisa, que mede o conhecimento dos jovens aos 15 anos, sem tempo hábil, portanto, para que se verificasse algum benefício da pré-escola nesse fenomenal desempenho. 

A expansão da pré-escola vem ganhando força no Brasil também porque os políticos gostam de inaugurar escolas e anunciar a criação de vagas. “Mas, se os efeitos da pré-escola são positivos, que mal há nisso?” O argumento é bom, mas pode ser ruinoso se expandir a pré-escola significar deixar de lado as lutas pela melhoria do ensino fundamental. A realidade mostra que existe esse risco. Em qualquer organização da iniciativa privada, por exemplo, há sempre dezenas de projetos com retorno positivo que podem ser perseguidos, mas as organizações exitosas implementam apenas um número muito pequeno dessas oportunidades. As escolhas precisam ser feitas, por uma questão de estratégia e foco. Nem sempre há tempo e/ou recursos humanos suficientes para fazer tudo — e tudo benfeito. É preciso, então, priorizar aquilo que é mais importante e dá maior retorno. As organizações públicas e educacionais têm as mesmas limitações que qualquer organização humana, mas, no Brasil, acham que podem (e devem) fazer tudo ao mesmo tempo, e que conseguirão fazer tudo bem. É um engano. 

Precisamos fugir da armadilha da expansão do ensino para o nível infantil por duas razões. A primeira é conceitual: há mais de dez anos, com a universalização do acesso ao ensino fundamental, nosso problema maior deixou de ser a quantidade (matrículas, vagas ou falta de verbas) para se tornar a qualidade da educação, que se traduz em melhoria da aprendizagem. Mas as reformas que produzem qualidade requerem esforços, brigas com as corporações do ensino, interferência nas universidades, fim do loteamento político de cargos. Enfim, uma série de medidas que são tão importantes para o povo brasileiro quanto desagradáveis para nossos políticos e muitos professores e funcionários escolares incompetentes. Por isso, não conseguimos ainda, como país, fazer essa migração e focar na qualidade. Assim, continuamos aparecendo nas últimas posições de vários indicadores globais de educação. Já há relativamente pouco que se possa fazer, quantitativamente, pelo ensino fundamental. Se, como sociedade, conseguirmos fazer com que nossos líderes se atenham a esse nível e não escapem das batalhas que importam, teremos verdadeiros e importantes avanços. Se, porém, perdermos o foco e deixarmos que as atenções se voltem para a tenra infância (hoje os de 5 anos, daqui a pouco os de 3...), perderemos mais dez ou quinze anos até finalmente descobrirmos que, ops!, apesar de todos os progressos na pré-escola, nossos alunos continuam chegando à 4ª série sem saber ler nem escrever. 

A segunda razão é objetiva. Temos uma enorme e urgente batalha a travar, quase vergonhosa: precisamos alfabetizar 100% de nossas crianças até a 2ª série. Essa precisa ser uma obsessão, pois sem essas fundações sólidas não há como erguer o edifício do conhecimento. O que a experiência internacional mostra é ser perfeitamente viável — aliás, é o normal — alfabetizar crianças que não passaram pela pré-escola, já na 1ª série. Os ganhos para o país com a eliminação do analfabetismo serão muito maiores do que aqueles oriundos da universalização da pré-escola. Essa é a batalha que temos à nossa frente. Admitir distrações é quase cometer crime de guerra. 

P.S. — Faltou citar, no artigo do mês passado, uma área importante na qual os pais podem ajudar o desempenho escolar de seu filho, que é o aleitamento materno. Um estudo com alunos de 10 anos de idade que acaba de ser divulgado na Austrália mostra que aqueles que tiveram aleitamento materno por seis ou mais meses apresentavam desempenho acadêmico superior. Esse e os outros estudos mencionados neste artigo estão disponíveis em twitter.com/gioschpe.

(*) Economista, especialista em educação

12 de março de 2011

Biblioteca tupiniquim

Levantamento baseado nos dados do Pisa mostra que 39% dos estudantes do País possuem no máximo dez obras literárias e apenas 1,9% é dono de mais de 200 volumes; baixa escolaridade dos pais e situação socioeconômica ruim são motivos


Imagine uma sala com prateleiras e estantes repletas de livros de todos os tipos: romances, poesias, crônicas, contos, ensaios, dicionários e enciclopédias. No centro, uma mesa de estudos, onde um aluno faz sua lição de casa. Nos lares brasileiros, essa cena ainda é rara: somos o país onde as crianças têm menos livros em casa. É o que mostra um levantamento inédito do Movimento Todos Pela Educação, com base no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2010, que analisou 65 países. Cerca de 39% dos estudantes brasileiros declararam possuir, no máximo, dez obras literárias.

Tiago Queiroz/AE



Michelle la Marck, de 14 anos, foge dos resumos e busca sempre a íntegra das obras; 
ela recebeu na escola um certificado de quem alugou mais livros

A pesquisa mostra ainda que jovens que convivem com livros em casa apresentaram um desempenho melhor nas provas do programa. O índice brasileiro é pior que o de estudantes de outros países latino-americanos, como Argentina, México e Colômbia. Entre os que afirmam ter mais de 200 livros, estamos em penúltimo lugar (1,9%), perdendo apenas para a Tunísia (1,7%). Na frente estão, por exemplo, Coreia (22,2%), Islândia (20,32%) e Liechtenstein (20,48%). A posição sofrível do Brasil no ranking, segundo especialistas em educação, revela um retrato social e cultural do País. "A quantidade de livros em casa está intimamente ligada ao nível socioeconômico da família e à escolaridade dos pais", explica Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação... 

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Terra, planeta de regeneração

Brasília, 19 de abril de 2010. 
Reunião mediúnica no Centro Espírita Internacional 
Comunicação psicografada por Divaldo Pereira Franco, de autoria espiritual de Bezerra de Menezes.


"Irmãos amigos, devotados obreiros da seara de Jesus! Abraçando-os em nome dos trabalhadores do lado de cá, rogamos ao Mestre Amigo bênçãos de paz para todos.

Os novos tempos em transcurso no plano físico anunciam uma era de transformações necessárias à implementação do processo evolutivo do ser humano. Os dois planos da vida se irmanam e laços de solidariedade se estreitam, tendo em vista os acontecimentos previstos.

Em atendimento aos compromissos firmados por orientadores do Planeta, almas abnegadas se desdobram em atividades, definindo responsabilidades e tarefas a serem desenvolvidas em épocas específicas.

Não longe, porém, nas regiões purgatoriais de sofrimento que assinalam o perfil dos seus habitantes, no mundo espiritual, almas se agitam, movimentam-se, produzindo ruídos e clamores na expectativa de se beneficiarem, de alguma forma, com a programação que o Alto determina.   

Desassossegados, temem as mudanças que já lhes foram anunciadas e, por não saberem ainda administrar emoções e desejos, dirigem-se às praças públicas e aos templos religiosos de diferentes interpretações para debaterem e opinarem;  ora aceitam os ventos das mudanças, ora se rebelam, posicionando-se contra elas. 

Nesse processo, influenciam os encarnados que lhes acatam as opiniões vacilantes e, ao mesmo tempo, são por eles influenciados.

O certo é que a Humanidade chegou a um ponto de sua caminhada evolutiva que não mais se lhe permite retrocesso de qualquer natureza. Para os próximos cinqüenta anos já se delineia um planejamento destinado a ser cumprido por uma coletividade de Espíritos que irão conviver com grandes e penosos desafios.

Trata-se de uma população heterogênea constituída de almas esclarecidas e de outras em processo de reajuste espiritual. As primeiras revelam-se iluminadas pelo trabalho desenvolvido na fieira dos séculos, quando adquiriram recursos superiores de inteligência e de moralidade.

Retornam à reencarnação para exercer influência positiva sobre as mentes que se encontram em processo de reparação, necessitadas de iluminação espiritual.

A atual Humanidade será pouco a pouco mesclada por esses dois grupos de Espíritos reencarnantes. Inicialmente na sua terça parte, abrangendo todo o Planeta, depois, dois e três terços. 

O trânsito entre os dois planos estará significativamente acelerado. Um trânsito de mão dupla, acrescentamos, pois coletividades de encarnados também retornarão à Pátria verdadeira.

Anunciam-se, então, o processo renovador de consciências por meio de provações, algumas acerbas. Uma operação de decantação que visa selecionar os futuros habitantes do Planeta, aqueles que deverão viver os alvores da Era da Regeneração. 

A massa humana de sofredores, de Espíritos empedernidos, repetentes de anteriores experiências, retornará à gleba terrestre em cerca de cinqüenta anos, mas os guardiões da Terra estarão a postos, ao lado de cada encarnado ou desencarnado convocando-os à transformação para o bem.

É a era do espírito, anunciada a clarinadas na manhã do dia de ontem, 18 de abril de 2010, no momento em que o sol lançava os seus primeiros raios à Terra. Em região muito próxima ao plano físico, habitantes do Além quase que se fundiram com a humanidade encarnada para, em reunião de luz e vibração amorosa, ouvir o mensageiro de Jesus que lhes traçou as diretrizes de uma nova ordem planetária, que ora começa a se estabelecer.

Ismael falou emocionado para os representantes de todas as nacionalidades, logo após a manifestação clamorosa dos seus patronos e guias. Revelou planos de Jesus relacionados à cristianização dos homens. Ao final da abençoada assembléia, Espíritos valorosos deram-se as mãos, envolvendo o Planeta em suas elevadas vibrações, transformadas em pérolas que caíam do alto sobre os seus habitantes, atingindo-lhes a fronte na forma de serafina luminosidade.

Estejam, pois, atentos para os acontecimentos, meus filhos. Reflitam a respeito do trabalho que se delineia e, do posto de serviço onde se encontrem, sejam, todos e cada um, foco de luz e ponto de apoio.

Ouçam as vozes do céu, pois estão marcados pela luz dos guardiões planetários. Façam a parte que lhes cabem. Sejam bons, honestos, laboriosos, fraternos.

Os dias futuros de lutas e dores assemelham-se aos “ais” apocalípticos. Surgirão aqui, acolá e mais além, implorando pela união, compaixão e misericórdia, individual e coletiva.

Assim, irmãos e amigos, não cometam o equívoco de olhar para trás, mas coloquem as mãos na charrua do Evangelho e sigam adiante.

Não repitam a experiência a mulher de Ló, o patriarca hebreu que, possuidora de fé frágil, olhou para trás em busca dos prazeres perdidos, transformando-se em estátua de sal, desiludida pela aridez das falsas ilusões.

Façam brilhar a própria luz, meus filhos!  Este é o clamor do Evangelho, hoje e sempre!..." 

10 de março de 2011

Brasil não tem universidades entre as 100 melhores do mundo

Com pontuação máxima, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, manteve a ponta do ranking das melhores universidades em reputação do mundo, divulgado nesta quinta-feira, 10, pela Times Higher Education (THE), instituição baseada em Londres. Em setembro, quando a lista foi divulgada pela primeira vez, a universidade também estava no topo. Entre os países do Bric, o Brasil é o único que não tem nenhuma instituição entre as cem melhores. Rússia (Universidade Lomonosov de Moscou), China (universidades Tsinghua, Pequim e Hong Kong) e Cingapura aparecem com instituições entre as 50 melhores do ranking. Já no grupo entre as 51.ª e 100.ª posições surgem universidades de países emergentes como a Universidade de Seul, na Coreia do Sul; Universidade de Taiwan e o Instituto de Ciência da Índia.

A classificação, organizada a partir de uma pesquisa feita com mais de 13 mil professores convidados de 131 países do mundo, reforça a posição dominante das instituições dos EUA. Reino Unido e Japão aparecem com estruturas universitárias robustas. O índice faz parte do ranking das melhores universidades do mundo divulgado pela THE em setembro do ano passado. O índice de reputação considera apenas a imagem que os acadêmicos têm das instituições. A pesquisa pediu aos acadêmicos experientes para destacar o que eles acreditavam ser o mais forte das universidades para o ensino e a pesquisa em seus próprios campos... Leia mais no Estadão

9 de março de 2011

Idade interior

Acesse o link http://www.idadeinterior.com.br e descubra a sua verdadeira idade. Em um jogo bem interessante de perguntas sobre nossa rotina de vida, reflexões vão surgindo face aos exageros que nos permitimos no dia-a-dia e que com certeza impactarão na cronologia final. Boa sorte!

A criança e o número



Mesmo após 25 anos da publicação da primeira edição de A Criança e o Número (128 págs., Ed. Papirus, tel. 19/3272-4500, 30,90 reais), algumas questões levantadas pela autora, Constance Kamii, permanecem atuais e devem ser estudadas pelos educadores que trabalham com a Educação Infantil.  O livro aborda os processos envolvidos na construção do conceito de número pelas crianças e ajuda o professor a observar como elas pensam a fim de entender a lógica existente nos erros. Com propriedade, Constance defende que, diferentemete do que algumas interpretações indicam, desenvolver e exercitar os aspectos lógicos do número com atividades pré-numéricas (seriação, classificação e correspondência termo a termo) é uma aplicação equivocada da pesquisa de Jean Piaget (1896-1980). Na realidade, o cientista suíço tinha preocupações epistemológicas e não didáticas. Sabe-se que as noções numéricas são desenvolvidas com base nos intercâmbios dos pequenos com o ambiente e, portanto, não dependem da autorização dos adultos para que ocorram. Ninguém espera chegar aos 6 anos para começar a perguntar sobre os números... 

O texto enfatiza que uma criança ativa e curiosa não aprende Matemática memorizando, repetindo e exercitando, mas resolvendo situações-problema, enfrentando obstáculos cognitivos e utilizando os conhecimentos que sejam frutos de sua inserção familiar e social. Ao mesmo tempo, os avanços conquistados pela didática da Matemática nos permitem afi rmar que é com o uso do número, da análise e da refl exão sobre o sistema de numeração que os pequenos constroem conhecimentos a esse respeito. Também merecem destaque algumas posturas que o professor deve levar em conta ao propor atividades numéricas, como encorajar as crianças a colocar objetos em relação, pensar sobre os números e interagir com seus colegas. 

Priscila Monteiro, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 


Trecho do livro

"Quando ensinamos número e aritmética como se nós, adultos, fôssemos a única fonte válida de retroalimentação, sem querer ensinamos também que a verdade só pode sair de nós. Então a criança aprende a ler no rosto do professor sinais de aprovação ou desaprovação. Tal instrução reforça a heteronomia da criança e resulta numa aprendizagem que se conforma com a autoridade do adulto. Não é dessa forma que as crianças desenvolverão o conhecimento do número, a autonomia, ou a confiança em sua habilidade matemática. (...) Embora a fonte defi nitiva de retroalimentação esteja dentro da criança, o desacordo com outras crianças pode estimulá-la a reexaminar suas próprias idéias. Quando a criança discute que 2 + 4 = 5, por exemplo, ela tem a oportunidade de pensar sobre a correção de seu próprio pensamento se quiser convencer a alguém mais. É por isso que a confrontação social entre colegas é indispensável (...)" 


Por que ler


- Aborda de forma acessível alguns aspectos fundamentais do trabalho de Piaget publicados no livro A Gênese do Número na Criança. 
- Apresenta informações fornecidas pela Psicologia genética e pelas pesquisas psicogenéticas sobre os processos de aprendizagem e as idéias que as crianças constroem. 
- Elucida as implicações da teoria piagetiana na prática de sala de aula e como as diferentes formas de conhecimento estabelecidas por Piaget interagem na aprendizagem da Matemática. 

8 de março de 2011

Concurso para ingresso nacional na carreira docente

Representantes de entidades de professores e gestores de educação elogiaram ontem a iniciativa do MEC de criar a Prova Nacional de Concurso para Ingresso Nacional na Carreira Docente. Segundo eles, o exame vai ajudar municípios e Estados a selecionar melhor e de maneira mais barata professores para suas redes, mas alertam que ainda é preciso muita discussão para garantir o sucesso do novo modelo. A ideia da prova, que deve ser aplicada pela primeira vez em 2012, é que o interessado em ser professor da rede pública faça o exame nacional e as redes estaduais e municipais usem os resultados quando precisarem preencher vagas. O Estado ou município que aderir poderá utilizar a prova do MEC para substituir o concurso local ou como uma fase da seleção... Leia mais no Estadão

Abrace seu jovem antes que o traficante o faça

Do site Mujer Nueva:


Jovens se sentem mais sós do que seus pais e avós







Mais perto, ainda mais. Este é o principal paradoxo que a modernidade trouxe para nossas vidas. Embora as novas tecnologias permitam-nos manter contato com colegas, amigos, família, as pessoas sentem-se cada vez mais sozinhas. E, especialmente os mais jovens.

Isto é indicado, pelo menos, em um estudo inglês da Fundação de Saúde Mental: o levantamento de 2.256 pessoas mostrou que 53% daqueles entre 18 e 24 anos tem sentimentos de solidão. Um valor elevado em comparação com aqueles de mais de 55 anos, dentre os quais apenas 32% se sentem solitários. 
Os números no Chile não são muito diferentes. Um estudo realizado por Datavoz indica que 25% dos jovens entre 16 e 25 anos são solitários, enquanto que o Serviço Nacional de Seniores (Senama) apontou que dos maiores de 65 anos apenas 13% sentem-se sós frequentemente. 



O valor é menor para os investigadores, uma vez que rompe com a crença de que os pais e avós, especialmente, têm uma maior sensação de solidão que as novas gerações. O que está acontecendo? famílias cada vez com menos filhos, que tendem a favorecer os contatos e amizades virtuais. O problema é que muitas vezes as pessoas se encapsulam neste mundo, tornando-se incapaz de construir relacionamentos cara a cara e, portanto, de qualidade. É que é mais fácil falar sobre si mesmo através de um computador, e apagar o amigo com um clique quando você tem um problema.

INTERNET Bom dia! 

No Chile, 60% dos jovens usam o computador a cada dia, um número que sobe para 92% entre muito ricos e 79% entre a classe média. 49% deles usam programas de bate-papo e 42%  são usuários do Facebook. Em contraste, apenas 28% desses jovens participam de atividades comunitárias, tais como  grupos culturais, desportivos ou clubes sociais. Além disso, metade dos jovens reconhecem que tem problemas de comunicação com sua família e partilhar com ela toma o tempo.

Estes jovens estão procurando na internet por mais que os especialistas digam que tais relações humanas não existem com a mesma profundidade que na vida real. Embora as relações virtuais sejam mantidas em conversações, o contato cara a cara envolve outros sinais, como o tom de voz, expressões faciais e contato físico, além de também poderem construir relações verdadeiras, que carecem de confirmação se realizadas por trás de um teclado.

A importância do contato 

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Columbia, o aumento do contato físico dentro da família, com abraços, beijos e carícias, ajuda a aumentar a secreção de hormônios responsáveis pela geração de empatia entre as pessoas e redução de níveis de estresse. Entre amigos, o associadas a sentimentos aperto de mão está associado a sentimentos positivos, como gratidão e simpatia. "A linguagem não-verbal émuito eficiente para expressar os sentimentos dos indivíduos e tudo isso é deixado de fora em um relacionamento virtual", diz Emanuel Rechter, psicólogo da U. Andrés Bello.

Especialistas alertam, no entanto, que não devemos negligenciar a ajuda oferecida pelo mundo virtual. Mariana Falgade, psicóloga, da U. Diego Portales, diz que a Internet veio para cumprir a função anteriormente exercida pelas letras, ou seja, ser uma primeira tentativa de estabelecer intimidade com os outros. "O problema ocorre quando a criança é incentivada a participar apenas on-line e não de forma presencial", adverte. 

(*) Tradução livre

8 de março - Dia da mulher


Não é a toa que conquistamos este espaço no calendário mundial de efemérides. Somos o canal da concepção e alimentamos o ser que colocamos no mundo. Somos a mão que acaricia, a face a ser beijada na noite de pesadelo, o som que ilumina as primeiras palavras. O homem nessa trajetória? Ajudou a conceber, a alimentar, a dar carinho e educar. Mas fez tudo mecanicamente. Nós, mulheres, fizemos com sentimento. Claro que o homem tem méritos para constar no calendário de festividades, mesmo que no nacional. Certamente lembraríamos do evento e agradeceríamos sua enorme participação em nossas vidas, afinal gratidão não nos falta e aliás, agradecemos diariamente os companheiros que Deus nos deu. Parabéns, mulher, mãe, educadora, ventre fértil, seio amoroso, mão e voz que agrega carinho a todos nós. Felicidades e que em todos os momentos a Mãe Santíssima nos seja o farol de ações, pensamentos e objetivos. Parabéns pelo dia da mulher. Que este 8 de março seja sublimado em dignidade e respeito pelos 365 dias do ano.

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