Uma pequena homenagem aos heróis do 31 de março de 1964, que nos
pouparam entrar para as estatísticas do comunismo, que com uma grande
pitada de esperteza e corrupção é a bandeira do PT e de seus aliados.
Nosso muito obrigado a esses velhinhos pela sobrevida que nos deram.
Anteontem eles foram cuspidos e desmoralizados por baderneiros pagos com
o dinheiro público, mas durmam tranquilos, pois a missão está cumprida.
31 de março de 2012
Aula de história - 31 de Março de 1964
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Governo do Equador não gosta de privadas
Do Último Segundo:
Equador fecha o cerco a universidades particulares
Não há paredes cobertas por trepadeiras na Universidade de Alfredo
Perez Guerrero. Tampouco campos de futebol. O câmpus inteiro se encaixa
em quatro pequenos edifícios em um modesto bairro residencial de Quito,
no Equador. Em frente à entrada principal em uma rua movimentada – entre
uma loja de móveis e outra que vende carros e aviões de brinquedo – uma
preocupação tem sido constante nas conversas dos alunos que ali se
concentram nos intervalos: “O que vamos fazer se o governo fechar a
nossa universidade?” Para o presidente do país Rafael Correa , que ataca as “universidades de garagem”,
as exigências que está impondo às universidades são tardias. "O Equador
tem provavelmente as piores universidades da América do Sul", afirmou.
Instituições mal qualificadas atendem a um total de 69.500 estudantes e
"estão enganando seus alunos porque não têm os elementos mínimos
necessários para garantir excelência acadêmica", disse.
O governo de Correa, um ex-professor de economia, está reestruturando o
sistema educacional – que inclui 71 universidades e 621,000 estudantes –
de maneira abrangente. Esse esforço começou no final de 2009, quando
realizou uma avaliação das universidades do país, classificando-as com
notas de A a E.
Neste ano, pela primeira vez, a admissão nas 29 universidades públicas
do país que recebem cerca de 70% de todos os alunos será baseada em um
teste de aptidão. Este método está destinado a substituir um sistema
caótico e muitas vezes injusto em que muitos estudantes entravam nas
universidades apenas porque conheciam pessoas que poderiam ajudá-los com
a inscrição.
Outros ficavam em filas durante horas para conseguir
vagas. Ao contrário do exame SAT realizado nos Estados Unidos (o Enem
norte-americano), essa prova irá medir as habilidades básicas de
aprendizagem ao invés do conhecimento geral, e o governo espera que isso
possa ajudar a aumentar o acesso à universidade entre os alunos mais
pobres, incluindo os grupos indígenas. Uma nova Constituição, aprovada
em 2008, eliminou a taxa de matrícula nas universidades públicas, um ato
que foi considerado como mais um passo para tornar a educação mais
acessível aos pobres.
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Juliana
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Brasileiro, o não leitor
Do O Globo:
A média de leitura do brasileiro é de 4 livros por ano, sendo apenas 2,1 livros até o fim, segundo a 3ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada nesta quarta-feira. O número é menor do que o registrado em 2007, quando foi feita a 2ª edição da pesquisa. Na época, a média de livros lidos por ano era de 4,7. O levantamento foi feito pelo Ibope Inteligência com 5 mil entrevistados em 315 municípios entre junho e julho de 2011. A pesquisa, encomendada pelo Instituto Pró-Livro, mostra ainda que metade da população - cerca de 88,2 milhões de pessoas - é considerada leitora, ou seja, leu ao menos um livro nos últimos três meses. O índice é menor do que o registrado em 2007, quando 55% da população havia declarado ter lido ao menos um livro nos três meses que antecederam a pesquisa. O Centro-Oeste é a região com melhor média de livros lidos, seguido pelo Nordeste, Sudeste, Sul e Norte. A Bíblia é o livro mais lido no Brasil, seguido por livros didáticos, romances, livros religiosos, contos e livros infantis. As mulheres leem mais do que os homens. Enquanto 53% delas são leitoras, entre os homens o índice é de 43%.
A média de leitura do brasileiro é de 4 livros por ano, sendo apenas 2,1 livros até o fim, segundo a 3ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada nesta quarta-feira. O número é menor do que o registrado em 2007, quando foi feita a 2ª edição da pesquisa. Na época, a média de livros lidos por ano era de 4,7. O levantamento foi feito pelo Ibope Inteligência com 5 mil entrevistados em 315 municípios entre junho e julho de 2011. A pesquisa, encomendada pelo Instituto Pró-Livro, mostra ainda que metade da população - cerca de 88,2 milhões de pessoas - é considerada leitora, ou seja, leu ao menos um livro nos últimos três meses. O índice é menor do que o registrado em 2007, quando 55% da população havia declarado ter lido ao menos um livro nos três meses que antecederam a pesquisa. O Centro-Oeste é a região com melhor média de livros lidos, seguido pelo Nordeste, Sudeste, Sul e Norte. A Bíblia é o livro mais lido no Brasil, seguido por livros didáticos, romances, livros religiosos, contos e livros infantis. As mulheres leem mais do que os homens. Enquanto 53% delas são leitoras, entre os homens o índice é de 43%.
Ainda segundo a pesquisa, 75% da população nunca
frequentou uma biblioteca na vida. Presente à abertura do seminário
Retratos da Leitura no Brasil, no qual o levantamento foi divulgado, a
ministra da Cultura, Ana de Hollanda, disse que o governo trabalha para
zerar o número de municípios sem biblioteca. - A leitura, quando
vai além do livro didático, vai permitir a formação do cidadão, vai dar
ao cidadão as ferramentas do conhecimento, permitir a ele desenvolver a
capacidade de reflexão e análise, de questionar e desenvolver seu
pensamento e sua opinião. A literatura tem essa capacidade. A televisão
não permite tanto a reflexão quanto o livro - afirmou a ministra. Durante
o evento, fez-se um minuto de silêncio em homenagem ao escritor Millôr
Fernandes, que faleceu na madrugada desta quarta-feira. Ana de Hollanda
considerou a morte do escritor uma “perda irreparável”.
Comento: Um país em que o representante máximo do povo, eleito por mais de 50 milhões de eleitores, regozija-se por não gostar de ler, não poderia gerar maior desmantelo do que a redução do número de leitores e o número de peças lidas por leitor. Com ações pífias e totalmente voltadas para aparelhar cargos e comissões para a companheirada, o Ministério da Cultura bem que poderia ser a pedra de toque para inverter esse processo, não fosse o filmete existente no site da instituição que remete à criação de um fundo nacional de fomento da leitura, ou seja, a criação de um aporte orçamentário para estimular projetos que levem o brasileiro a ler mais. Em breve, quem sabe, à exemplo do Ministério da Pesca, surja o Ministério do Livro.
Leia também:
Simplificar sem falsificar
Estimulando a leitura
Leitura - Dificuldades e soluções
Biblioteca tupiniquim
O cérebro - Essa incrível máquina a serviço de nossa evolução
B - A - Bá
Biblioteca, apêndice de cultura
A importância da leitura e as consequências de sua prematura estimulação
A Leitura na Educação Infantil
Brasileiro, o não leitor
Prazer em te ler
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30 de março de 2012
Feira de ciências
Do Brasil Escola:
(*) Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Valorização da feira de ciências
Por Elen Campos Caiado (*)
As escolas de uma forma geral elaboram atividades a serem desempenhadas com o objetivo de realizar o ato de educar o aluno.
Na prática, muitas vezes as atividades que deveriam estar voltadas para a
formação integral do aluno, não recebem a verdadeira valorização. A Feira de Ciências é um dos principais eventos que estão sendo questionados na educação. De que forma acontece? Seus reais objetivos estão sendo atingidos? O ideal é que o educador, seja da rede pública ou privada, repense essa questão.
A melhor forma de aprender é fazendo. Partindo desse princípio, surge a
necessidade de registrar o aprendizado através de “projetos
científicos”. As exposições são consideradas uma das formas mais eficientes de
divulgação científica, acontecendo em maior evidência nas escolas de
ensino médio e ensino infantil através da feira de ciências.
Alguns pontos devem ser questionados pelo educador no sentido de realizar uma feira de forma que venha realmente resultar na ampliação do conhecimento do aluno. Observe:
• Qual é a finalidade de vivenciar uma feira de ciências ou de conhecimentos na escola?
• Qual a sua relação com os programas escolares?
• Os trabalhos realizados na feira foram exercidos no sentido de construir o conhecimento ou foram realizados apenas para cumprir o calendário escolar da instituição?
• Como esse evento poderia se tornar um forte aliado na formação integral dos alunos?
A feira de ciências deve ser preparada com o intuito de atingir certos objetivos e repensando nas questões questionadas acima, o educador pode propiciar a verdadeira valorização que esse evento merece. Tal evento tem sido praticado com freqüência nas escolas, visto que se trata de uma divulgação inteligente. As exposições que são realizadas no evento, quando consideradas interessantes pelos seus espectadores, estimulam a troca de conhecimentos e muitas vezes quando visitadas por empresários, esses utilizam as informações passadas pelos participantes adaptando-as às suas necessidades. O incentivo à realização da feira de ciências deve ser sempre mantido, é necessário deixar claro para os participantes novatos que raramente eles serão classificados em primeiro lugar em relação à idéia defendida e que quanto mais participar, mais seus conhecimentos e experiências irão se acumular, propiciando cada vez mais o sucesso escolar. Sugere-se que, enquanto educadores, conscientizem as instituições escolares a repensarem na feira de conhecimentos ou de ciências, dando importância ao evento desde o início do ano letivo, visto que nesse momento é que é construída e reconstruída a proposta pedagógica da escola.
Alguns pontos devem ser questionados pelo educador no sentido de realizar uma feira de forma que venha realmente resultar na ampliação do conhecimento do aluno. Observe:
• Qual é a finalidade de vivenciar uma feira de ciências ou de conhecimentos na escola?
• Qual a sua relação com os programas escolares?
• Os trabalhos realizados na feira foram exercidos no sentido de construir o conhecimento ou foram realizados apenas para cumprir o calendário escolar da instituição?
• Como esse evento poderia se tornar um forte aliado na formação integral dos alunos?
A feira de ciências deve ser preparada com o intuito de atingir certos objetivos e repensando nas questões questionadas acima, o educador pode propiciar a verdadeira valorização que esse evento merece. Tal evento tem sido praticado com freqüência nas escolas, visto que se trata de uma divulgação inteligente. As exposições que são realizadas no evento, quando consideradas interessantes pelos seus espectadores, estimulam a troca de conhecimentos e muitas vezes quando visitadas por empresários, esses utilizam as informações passadas pelos participantes adaptando-as às suas necessidades. O incentivo à realização da feira de ciências deve ser sempre mantido, é necessário deixar claro para os participantes novatos que raramente eles serão classificados em primeiro lugar em relação à idéia defendida e que quanto mais participar, mais seus conhecimentos e experiências irão se acumular, propiciando cada vez mais o sucesso escolar. Sugere-se que, enquanto educadores, conscientizem as instituições escolares a repensarem na feira de conhecimentos ou de ciências, dando importância ao evento desde o início do ano letivo, visto que nesse momento é que é construída e reconstruída a proposta pedagógica da escola.
(*) Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
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29 de março de 2012
Aula de sociologia - Esta é a democracia que o PT quer para você
Essas fotos foram extraídas da matéria do Estadão que retrata o linchamento público promovido por um bando de milicianos pagos pelo erário público e que sinalizam a verdadeira e totalitária face do PT, do PDT, do PCdoB e de outras agremiações viúvas do stalinismo e do maoísmo que ceifaram mais de 100 milhões de opositores onde foram instalados. A existência desses baderneiros, logisticamente organizados e remunerados, ideologicamente deturpados e orientados, remete à construção de um estado repressor de liberdades e de vidas, tal qual existe na Coréia do Norte, em Cuba, no Irã, locais onde o fanatismo cerceia as liberdades fundamentais, como por exemplo a desses septuagenários senhores, que exercendo a mais fundamental das garantias constitucionais, a de se reunir e se expressar, foram vítimas desse constrangimento a céu aberto e em plena luz do dia. Reparem na cusparada que o biltre acima dá na face do senhor na primeira foto. Foi, na verdade, uma grande cusparada na cara da democracia brasileira. As urnas estão ai para cuspirmos na democracia que verdadeiramente o PT quer para você.
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Fracasso escolar - Afinal, de quem é a culpa?
Do O Globo:
O aluno não aprende porque os pais não o acompanham? Para 88% dos
professores do nível fundamental da rede pública no país, sim. Quase 81%
também acreditam que um aluno não vai bem na escola porque não se
esforça. Os dados fazem parte de um levantamento feito pelo Movimento
Todos Pela Educação em respostas dadas por professores da rede pública
na Prova Brasil, do Inep. E levantam a questão: num sistema educacional
público com má remuneração para o magistério e escolas mal equipadas,
que recebem estudantes em que a própria família já tem, em geral, baixa
escolaridade e frágil nível cultural, de quem é a culpa pelo mau aluno?
No Questionário do Professor da Prova Brasil de 2009, os professores
receberam uma lista de possíveis causas para problemas de aprendizagem
dos estudantes, para dizer com quais causas mais concordavam. Quase
todos concordaram com as respostas "Falta de assistência e
acompanhamento da família nos deveres de casa e pesquisas do aluno" e
"Desinteresse e falta de esforço do aluno". Respostas que poderiam
mostrar a responsabilidade do professor ou da escola — "Baixo salário
dos professores, que gera insatisfação e desestímulo para a atividade
docente" e "Escola oferece poucas oportunidades de desenvolvimento do
aluno" — tiveram 30,5% e 27,4%, respectivamente.
— Como a educação
depende de vários setores, é esperado que um jogue a responsabilidade
para o outro. Se você for perguntar para muitos pais, eles vão dizer que
a escola não ensina direito. Mas, apesar de esperada essa
responsabilização do outro, é preocupante que o professor coloque a
culpa na família, se pensarmos que, nas escolas públicas, em diversas
vezes não lidamos com crianças imersas no mundo letrado. Jogar a culpa
para a família, nesses casos, é o professor falar "não consigo lutar
contra isso". Nesse tipo de realidade, a função da escola pública é essa
mesmo, é exercer um papel que a família e o meio em que o aluno vive
não estão conseguindo cumprir. O contrário seria condenar a criança
pobre a não aprender — analisa Priscila Cruz, diretora-executiva do
Todos Pela Educação.
Se
a família não consegue acompanhar a educação do aluno, diz Priscila, o
papel da escola seria achar maneiras de estimular esse acompanhamento. —
Não podemos partir da suposição de que a família não apoia porque não
quer. Às vezes é porque não sabe mesmo, em muitos casos os pais
estudaram menos do que o filho. Além disso, a escola reclama que os pais
não vão às reuniões, mas as marca na terça às 9h. A classe trabalhadora
trabalha na terça às 9h — destaca Priscila, para quem o baixo número de
respostas de professores colocando a responsabilidade no nível salarial
e no desestímulo que isso provoca também era esperado. — Seria até
antiético, eles estariam admitindo que dão uma aula ruim.
Em áreas
com indicadores sociais críticos, como Norte e Nordeste, a falta de
acompanhamento da família às vezes tem a ver com problemas como o
analfabetismo. Ramone Maria do Nascimento, do bairro de Afogados, em
Recife, tem duas filhas na escola, Vanessa e Vandressa, alunas do
colégio municipal Mércia Albuquerque. A mãe não sabe sequer escrever o
nome todo: — Vanessa precisou de muita ajuda na escola. Pedia às colegas para ensinar, pois não sei ler. Vanessa, de 11 anos, escreve com desenvoltura, mas não sabe pontuar. Não leu um só livro em 2011 ou este ano.
Na
casa de Cássia Cristina da Silva, no mesmo bairro, são quatro os filhos
na escola. Com pai pedreiro com pouco estudo e ela analfabeta, as
crianças só não tiveram mais dificuldades porque os pais pagaram
reforço. — Hoje um reforço aqui no bairro está entre R$ 35 e R$ 45
por aluno. A gente não pode mais — reclama Cássia, que este ano
comemorou o fato de a filha Cassiana ter conseguido um colégio com tempo
integral. No Mércia Albuquerque, a diretora Maria José Moura acha que atribuir culpa aos pais ou alunos é raciocínio distorcido: —
São vários fatores em comunidades como esta, com histórico de
violência. A maioria dos alunos não tem pai. Outros estão com o pai
preso ou envolvido com o tráfico. A comunidade não tem banheiro. Muitos
alunos passavam muito tempo no banheiro, e descobri que era para
aproveitarem o chuveiro, a torneira, que não têm em casa.
Mudar a forma de participação da família parece ser a saída, afirmam pesquisadores. —
Nas séries iniciais, acredito que a responsabilidade maior pela
educação da criança seja da escola, porque são alunos mais interessados.
A partir da adolescência, o interesse da família em acompanhar ganha
peso maior. Agora, é mais fácil culpar os pais, quando a leitura correta
é: como a escola pode mudar para conquistar esses pais? — diz João
Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto. — A escola trata o
pai mal, só fala mal do filho. O pai não volta a segunda vez. Quando a
escola poderia, em vez disso, falar sobre o que o filho tem de bom. Se o
aluno picha, como converter aquilo num trabalho com artes, por exemplo.
Em vez de chamar o pai só para reuniões, chamá-lo para falar de cursos
para esse pai.
— A família de aluno de rede pública em geral
participa pouco. O problema são as condições de participação, que afetam
a qualidade dela. A escola tem de melhorá-las — afirma Daniel Cara,
coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. — Estudos
mostram que o chamado efeito-família tem peso similar no aprendizado ao
do efeito-escola. Mas, no Brasil, o efeito-família tem um obstáculo, a
baixa escolaridade de boa parte das famílias. Aí, a escola é que tem de
ser a diferença. No bairro Jockey, em São Gonçalo, Região
Metropolitana do Rio, o modo que a Escola Estadual Professora Odyssea
Silveira de Siqueira encontrou para atrair a família foi, além das
tradicionais reuniões de pais, chamar para palestras sobre temas como
drogas e gravidez; e para comemorações como desfiles ou o aniversário da
escola. No início de 2011, quando o colégio ficou sem diretor por
alguns meses, pais de alunos chegaram a se reunir para ajudar na limpeza
e na manutenção do espaço.
— Não adianta a escola ser bilíngue se
a família não mostra ao filho o valor de ter um projeto de vida. E a
escola, em regiões como a nossa, precisa também educar os pais para isso
— diz a professora de Ciências Marcele Kloper Balado, coordenadora do
projeto Os Pais na Escola, criado há um ano no Odyssea. — Chamar o
pai só para reclamar do filho não funciona. Tem de saber como chamar
esse pai — acrescenta o diretor do colégio, Carlos José Pestana Moreira,
destacando a melhora dos resultados da escola nas provas do Saerj em
2011, ficando acima das notas médias do estado.
Mãe
de dois alunos do Odyssea, a dona de casa Joelma de Lima, que estudou
até a antiga 3 série primária, diz que aprendeu a fazer o casal de
filhos explicar para ela o dever de casa: — Explicaram raiz
quadrada, que para mim era coisa do outro mundo, e uma coisa de ciência
que gostei muito, sobre evolução do ser humano. Se deixar as criança por
ela mesma, ainda mais a mais velha, não vai estudar como deveria — diz
Joelma, concordando que não há pai ou mãe que goste de só ouvir falarem
mal do filho. — Fico mais tranquila, porque não chamam só nesses
momentos. A resposta "Carência de infraestrutura física e
pedagógica da escola" recebeu apenas 28% da concordância dos professores
no levantamento da Prova Brasil. Mas, para Danilo Serafim, professor de
Sociologia da rede estadual do Rio e coordenador geral do Sindicato dos
Professores do Estado do Rio (Sepe), esse é um dos principais itens que
demonstram que o culpado não é nem o pai nem o professor:
— É o
sistema educacional. As políticas educacionais, que não põem contraturno
nas escolas, laboratórios... Estive numa escola de Valença
recentemente, e, quando chove, o professor tem de levar os alunos para o
banheiro, o único lugar onde não chove lá dentro. É claro que há
diferença do aluno de uma família que participa para um que tem família
ausente. Mas estou perplexo com o fato de a maioria dos professores ter
respondido que a causa está nos pais. Se o professor ficar apontando
dedo para a família, e a família, para o professor, os reais
responsáveis só vão ficar assistindo a isso de camarote.
Comento: Os tempos atuais apresentam uma realidade pedagógica voltada para o estímulo à pesquisa. Viramos as páginas do professor onisciente, onipresente e onipotente. A própria atuação assertiva exercida pela rede mundial de computadores, seus mecanismos de pesquisa e suas redes sociais convida toda a comunidade escolar, composta de escola, alunos e responsáveis, a uma parceria pautada no diálogo, no acompanhamento e no respeito incondicional. Respondendo à pergunta formulada no título do post, o fracasso escolar, causas e consequências são responsabilidade de todos esses atores aqui citados. Mãos à obra por uma educação conscientemente compartilhada, que busque a projeção dos educadores, a auto-realização dos educandos e a segurança social que a família será beneficiária.
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28 de março de 2012
Biblioteca???
Do Estadão:
Cerca de 75% dos brasileiros jamais pisaram em uma biblioteca, diz estudo
O desempregado gaúcho Rodrigo Soares tem 31 anos e nunca foi a uma
biblioteca. Na tarde desta terça-feira, ele lia uma revista na porta da
Biblioteca São Paulo, zona norte da cidade. "A correria acaba nos
forçando a esquecer essas coisas." E Soares não está sozinho. Cerca de
75% da população brasileira jamais pisou numa biblioteca - apesar de
quase o mesmo porcentual (71%) afirmar saber da existência de uma
biblioteca pública em sua cidade e ter fácil acesso a ela. Vão à biblioteca frequentemente apenas 8% dos brasileiros, enquanto
17% o fazem de vez em quando. Além disso, o uso frequente desse espaço
caiu de 11% para 7% entre 2007 e 2011. A maioria (55%) dos
frequentadores é do sexo masculino.
Os dados fazem parte da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do
Instituto Pró-Livro (IPL), o mais completo estudo sobre comportamento
leitor. O Estado teve acesso com exclusividade a parte do levantamento, cuja íntegra será divulgada nesta quarta-feira em Brasília. Para a presidente do IPL, Karine Pansa, os dados colhidos pelo Ibope
Inteligência mostram que o desafio, em geral, não é mais possibilitar o
acesso ao equipamento, mas fazer com que as pessoas o utilizem. "O maior
desafio é transformar as bibliotecas em locais agradáveis, onde as
pessoas gostam de estar, com prazer. Não só para estudar."
A preocupação de Karine faz todo sentido quando se joga uma luz sobre
os dados. Ao serem questionados sobre o que a biblioteca representa,
71% dos participantes responderam que o local é "para estudar". Em
segundo lugar aparece "um lugar para pesquisa", seguido de "lugar para
estudantes". Só 16% disseram que a biblioteca existe "para emprestar
livros de literatura". "Um lugar para lazer" aparece com 12% de
respostas. Perfil. A maioria das pessoas que frequentam uma biblioteca está na
vida escolar - 64% dos entrevistados usam bibliotecas de escolas ou
faculdades. Dados sobre a faixa etária (mais informações nesta página)
mostram que, em geral, as pessoas as utilizam nessa fase e vão
abandonando esse costume ao longo da vida.
A gestora ambiental Andrea Marin, de 39 anos, gosta de livros e lê
com frequência. Mas não vai a uma biblioteca desde que saiu dos bancos
escolares. "A imagem que tenho é de que se trata de um lugar de
pesquisa. E para pesquisar eu sempre recorro à internet", disse Andrea. Enquanto folheava uma obra na Livraria Cultura do Shopping Bourbon,
na Pompeia, zona oeste, diz que prefere as livrarias. Interessada em
moda, ela procurava livros que pudessem ajudá-la com o assunto.
"Nem
pensei em procurar uma biblioteca. Nas livrarias há muita coisa, café,
facilidades. E a biblioteca, onde ela está?", questiona. Dez minutos
depois, passa no caixa e paga R$ 150 por dois livros. O estudante universitário Eduardo Vieira, de 23 anos, também não se
lembra da última vez que foi a uma biblioteca. "Moro em Diadema e lá tem
muita biblioteca. A livraria acaba mais atualizada", diz ele, que
revela ler só obras cristãs. "Acho que nem tem esse tipo de livro nas
bibliotecas."
Leia também:
Simplificar sem falsificar
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Leitura - Dificuldades e soluções
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A importância da leitura e as consequências de sua prematura estimulação
A Leitura na Educação Infantil
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27 de março de 2012
Dia 27 de março - Dia do circo
Comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, numa homenagem
ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897,
na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo. Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se
destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta
e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos
os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.
Como surgiu o circo
É praticamente impossível determinar uma data específica
de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se
apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de
5000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses
movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros
e, aos poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia. Conta-se ainda que no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração
para dar as boas-vindas a estrangeiros recém-chegados em terras chinesas.
Na festa, houve demonstrações geniais de acrobacias. A partir
de então, o imperador ordenou que sempre se realizassem eventos dessa
ordem. Uma vez ao ano, pelo menos. Também no Egito, há registros de pinturas de malabaristas.
Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte integrante dos
espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era
uma modalidade olímpica, enquanto os sátiros já faziam
o povo rir, numa espécie de precursão aos palhaços.
No palco da história
Por volta do ano 70 a.C, surgiu o Circo Máximo de Roma, que um incêndio
destruiu totalmente, causando grande comoção. Tempos depois,
no ano 40 a.C, construíram no mesmo lugar o Coliseu, com capacidade
para 87 mil pessoas. No local, havia apresentações de engolidores
de fogo, gladiadores e espécies exóticas de animais. Com a perseguição aos seguidores de Cristo, entre os anos 54
e 68 d.C, esses lugares passaram a ser usados para demonstrações
de força: os cristãos eram lançados aos leões,
para serem devorados diante do público. Os artistas procuraram, então, as praças, feiras ou entradas
de igrejas para apresentarem às pessoas seus malabarismos e mágicas. Ainda na Europa do século XVIII, grupos de saltimbancos se exibiam
na França, Espanha, Inglaterra, mostrando suas habilidades em simulações
de combates e na equitação.
O circo moderno
A estrutura do circo como o conhecemos hoje teve sua origem em Londres, na
Inglaterra. Trata-se do Astley's Amphitheatre, inaugurado em 1770, pelo oficial
inglês da Cavalaria Britânica, Philip Astley. O anfiteatro tinha um picadeiro com uma arquibancada próxima e sua
atração principal era um espetáculo com cavalos. O oficial
percebeu, no entanto, que só aquela atração de cunho
militar não segurava o público e passou a incrementá-la
com saltimbancos, equilibristas e palhaços. O palhaço do lugar era um soldado, que entrava montado
ao contrário e fazia mil peripécias. O sucesso foi tanto, que
adaptaram novas situações. Era o próprio oficial Astley quem apresentava o show, vindo daí
a figura do mestre de cerimônias
Quando o circo chegou ao Brasil
No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória
dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito,
eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade
em suas tendas, aproveitavam as festas religiosas para exibirem sua destreza
com os cavalos e seu talento ilusionista. Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público
de cada localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do
programa. Mas o circo com suas características itinerantes aparece no Brasil
no final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava
às classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem.
Do sucesso dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo. O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu características
próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela
mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía
dons musicais: cantava ou tocava instrumentos.
Circo contemporâneo
Circo contemporâneo é o que se aprende na escola.
Fenômeno conseqüente das mudanças de valores na sociedade
e suas novas necessidades. Grande parte dos profissionais do circo mandaram
seus filhos para a universidade, fazendo com que as novas gerações
da lona trabalhem mais na administração. Em fins dos anos 70, começam a aparecer as primeiras escolas de circo,
no mundo inteiro. Na França, a primeira a surgir foi a Escola Nacional
de Circo Annie Fratellini, em 1979, com o apoio do governo francês. No Canadá, artistas performáticos têm aulas com ginastas
e, em 1981, é criada uma escola de circo para atender à necessidade
desses novos acrobatas. Interessante lembrarmos, no entanto, que essa importância que o circo
assume no mundo capitalista já era cultivada na ex-URSS, desde a década
de 20. Data de 1921 a criação de uma escola de circo na União
Soviética, que coloca o circo no patamar de arte, com inovação
dos temas e das formas de apresentação.
Escolas e grupos brasileiros
No Brasil, a primeira escola de circo foi criada em São Paulo, em
1977, com o nome de Piolin (que é também o nome de um grande
palhaço brasileiro). Funcionava no estádio do Pacaembu. No Rio de Janeiro, surge em 1982 a Escola Nacional de Circo, abrindo oportunidades
para jovens de todas as classes e vindos de diferentes regiões do país.
Eles aprendem as novas técnicas circenses e, uma vez formados, montam
seus próprios grupos ou vão trabalhar no exterior. São muitos os grupos espalhados pelo Brasil afora. Citamos a Intrépida
Trupe, os Acrobáticos Fratelli e a Nau de Ícaros.
Nossos palhaços
Carequinha, "o palhaço mais conhecido do Brasil" - ele mesmo
se intitula assim - diz que os melhores palhaços que ele conheceu na
vida foram Piolin, Arrelia e Chicarrão. Essa notoriedade de George
Savalla Gomes, seu verdadeiro nome, se deve muito à TV. Comandou programas
de televisão, gravou vários discos, e soube tirar dessa mídia
o melhor proveito. A TV, para ele, não acabou nem vai acabar nunca
com o circo. Segundo Carequinha, o circo é imortal. "Sou contra circo que tem animais. Não gosto. O circo comum,
sem animais, agrada muito mais."
Denominado o "Rei dos Palhaços", o senhor
Abelardo Pinto morreu em 1973 e era conhecido no meio circense e no Brasil
como o palhaço Piolin (era magro feito um barbante e daí a origem
do apelido). Como Carequinha, Piolin trabalhou em circo desde sempre. Admirado
pela intelectualidade brasileira, participou ativamente de vários movimentos
artísticos, entre eles, a Semana de Arte Moderna de 1922. "O circo não tem futuro, mas nós, ligados a ele, temos
que batalhar para essa instituição não perecer"
(Frase dita por Piolin, pouco antes de morre).
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26 de março de 2012
Crianças que brincam terão mais sucesso
Do Último Segundo:
Sete perguntas sobre brincadeiras infantis
Sete perguntas sobre brincadeiras infantis
Kathleen Alfano: depois da alimentação, afeto e cuidados pessoais, brincadeiras são o mais importante para uma criança
Kathleen Alfano tem mais de 40 anos de experiência em desenvolvimento e educação infantil. Mais de 30 deles foram passados à frente do Play Lab, laboratório de apoio à criação de brinquedos da Fisher-Price. Especialista no assunto reconhecida internacionalmente, ela conheceu o mundo dando palestras em países de culturas tão diferentes quanto Rússia e Japão. Hoje diretora sênior do Departamento de Pesquisa Infantil da empresa, Kathleen também é pesquisadora e PhD em educação.
Ela falou ao Delas sobre brinquedos e brincadeiras diretamente do Play Lab, em East Aurora, nos Estados Unidos, cidade onde ficam os escritórios da Fisher-Price. Segundo Kathleen, a percepção geral de que brinquedos eletrônicos são ruins para a imaginação está equivocada. E os pais precisam aprender a respeitar o tempo de brincadeira dos filhos. “Brincar não é apenas algo que a criança faz para passar o tempo”, resume. Quando bem estimuladas, crianças que brincam tendem a ser mais bem-sucedidas que as outras. Leia a entrevista completa abaixo:
Ela falou ao Delas sobre brinquedos e brincadeiras diretamente do Play Lab, em East Aurora, nos Estados Unidos, cidade onde ficam os escritórios da Fisher-Price. Segundo Kathleen, a percepção geral de que brinquedos eletrônicos são ruins para a imaginação está equivocada. E os pais precisam aprender a respeitar o tempo de brincadeira dos filhos. “Brincar não é apenas algo que a criança faz para passar o tempo”, resume. Quando bem estimuladas, crianças que brincam tendem a ser mais bem-sucedidas que as outras. Leia a entrevista completa abaixo:
iG: Qual a importância do brincar para a criança?
Kathleen Alfano: Segundo estudos acadêmicos e minha própria observação, crianças que brincam são mais bem ajustadas. É por meio da brincadeira que elas aprender a resolver problemas. Elas aprendem a dividir, a se defender, a falar – tudo através da brincadeira. Elas resolvem problemas e treinam o pensamento criativo. Então, quem brinca acaba sendo, segundo estudos, uma criança mais bem ajustada e um aluno melhor.
O brinquedo ajuda a brincadeira a acontecer. A brincadeira acontece sem os brinquedos, mas eles facilitam a brincadeira. Quando você tem um brinquedo adequado para a idade, baseado nas habilidades de desenvolvimento da criança, eis uma combinação perfeita.
Kathleen Alfano: Segundo estudos acadêmicos e minha própria observação, crianças que brincam são mais bem ajustadas. É por meio da brincadeira que elas aprender a resolver problemas. Elas aprendem a dividir, a se defender, a falar – tudo através da brincadeira. Elas resolvem problemas e treinam o pensamento criativo. Então, quem brinca acaba sendo, segundo estudos, uma criança mais bem ajustada e um aluno melhor.
O brinquedo ajuda a brincadeira a acontecer. A brincadeira acontece sem os brinquedos, mas eles facilitam a brincadeira. Quando você tem um brinquedo adequado para a idade, baseado nas habilidades de desenvolvimento da criança, eis uma combinação perfeita.
iG: Hoje em dia, essa importância da brincadeira é subestimada?
Kathleen Alfano: Sim. Há uma percepção geral de que brincar é algo que as crianças fazem só para passar o tempo. Mas na verdade, brincar tem um papel fundamental no desenvolvimento infantil. É a maneira da criança sentir-se livre para experimentar, descobrir e explorar. Algumas pré-escolas daqui [dos Estados Unidos] querem tirar o horário livre da grade diária e estamos tentando impedi-los de fazer isso. A criança precisa ter um tempo livre para brincar.
iG: Você acha que brincar é tão importante para a criança quanto comer?
Kathleen Alfano: Depois da alimentação, do afeto e dos cuidados físicos, vem o brincar. Crianças que são bem-nutridas, amadas e bem cuidadas serão bem sucedidas. Mas, se brincarem, alcançarão ainda mais sucesso.
iG: Nestes 40 anos de experiência, você viu muitas mudanças na maneira que as crianças brincam?
Kathleen Alfano: Não na forma como elas brincam, mas com o que elas brincam. Crianças gostam de explorar, apertar botões, criar sons. Isso tem sido sempre igual. Mas hoje eles têm objetos diferentes para brincar, e isso faz com que eles pareçam mais espertos aos nossos olhos. Porque eles podem brincar com um iPhone ou um iPad, entre outros gadgets. Eles não têm medo de tecnologia, nem de explorá-la. Mas ainda gostam de brincar das mesmas coisas: de faz de conta, de inventar histórias, brincar com a caixa onde veio o brinquedo...
Kathleen Alfano: Sim. Há uma percepção geral de que brincar é algo que as crianças fazem só para passar o tempo. Mas na verdade, brincar tem um papel fundamental no desenvolvimento infantil. É a maneira da criança sentir-se livre para experimentar, descobrir e explorar. Algumas pré-escolas daqui [dos Estados Unidos] querem tirar o horário livre da grade diária e estamos tentando impedi-los de fazer isso. A criança precisa ter um tempo livre para brincar.
iG: Você acha que brincar é tão importante para a criança quanto comer?
Kathleen Alfano: Depois da alimentação, do afeto e dos cuidados físicos, vem o brincar. Crianças que são bem-nutridas, amadas e bem cuidadas serão bem sucedidas. Mas, se brincarem, alcançarão ainda mais sucesso.
iG: Nestes 40 anos de experiência, você viu muitas mudanças na maneira que as crianças brincam?
Kathleen Alfano: Não na forma como elas brincam, mas com o que elas brincam. Crianças gostam de explorar, apertar botões, criar sons. Isso tem sido sempre igual. Mas hoje eles têm objetos diferentes para brincar, e isso faz com que eles pareçam mais espertos aos nossos olhos. Porque eles podem brincar com um iPhone ou um iPad, entre outros gadgets. Eles não têm medo de tecnologia, nem de explorá-la. Mas ainda gostam de brincar das mesmas coisas: de faz de conta, de inventar histórias, brincar com a caixa onde veio o brinquedo...
Brincadeiras para todas as idades e tipos de crianças
iG: E os pais?
Kathleen Alfano: Os pais mudaram. Eles estão mais informados e têm mais expectativas. Hoje há mais fabricantes de brinquedos, mais lojas e eles têm mais decisões a tomar. Mas todos eles têm o mesmo objetivo: fazer o melhor para seus filhos.
iG: Qual o maior erro dos pais quando o assunto é o brincar?
Kathleen Alfano: Um erro muito comum é julgar que brinquedos eletrônicos são ruins. Eletrônicos não “roubam” a imaginação das crianças, que são muito adaptáveis. Se o componente eletrônico for um opcional, de forma que o brinquedo seja funcional mesmo sem pilhas, não há problemas. Quem está no controle é a criança.
iG: E qual o papel dos pais nas brincadeiras dos filhos?
Kathleen Alfano: Os pais devem proporcionar um ambiente seguro, brinquedos adequados para a idade e tempo para a criança brincar. Além disso, devem respeitar a brincadeira: muitas vezes a criança leva um tempo para sair do faz de conta. Por fim, estar presente é importante, mas tão importante quanto é permitir que a criança também aprenda a brincar sozinha.
Kathleen Alfano: Os pais mudaram. Eles estão mais informados e têm mais expectativas. Hoje há mais fabricantes de brinquedos, mais lojas e eles têm mais decisões a tomar. Mas todos eles têm o mesmo objetivo: fazer o melhor para seus filhos.
iG: Qual o maior erro dos pais quando o assunto é o brincar?
Kathleen Alfano: Um erro muito comum é julgar que brinquedos eletrônicos são ruins. Eletrônicos não “roubam” a imaginação das crianças, que são muito adaptáveis. Se o componente eletrônico for um opcional, de forma que o brinquedo seja funcional mesmo sem pilhas, não há problemas. Quem está no controle é a criança.
iG: E qual o papel dos pais nas brincadeiras dos filhos?
Kathleen Alfano: Os pais devem proporcionar um ambiente seguro, brinquedos adequados para a idade e tempo para a criança brincar. Além disso, devem respeitar a brincadeira: muitas vezes a criança leva um tempo para sair do faz de conta. Por fim, estar presente é importante, mas tão importante quanto é permitir que a criança também aprenda a brincar sozinha.
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também:
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Brincadeiras (parte II)
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Jogos, brinquedos, brincadeiras
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Jogos e infância
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Quando brincar precisa ser a prioridade
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Brincando na idade de brincar
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Um guia completo para brincar com a gurizada na sala de aula
Inteligência infantil
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25 de março de 2012
Não gostou? Vá reclamar com o Bispo
Do Estadão:
Reitor e alunos da PUC-SP discutem declarações de bispo
Estudantes da PUC-SP se reuniram ontem à noite, dia 22, para discutir qual o papel da instituição no debate sobre temas como aborto e homossexualidade. A assembleia ocorreu na chamada “Prainha”, no câmpus de Perdizes, zona oeste, e teve a participação do reitor, Dirceu de Mello. A discussão vem após as declarações do bispo d. Luiz Bergonzini, da diocese de Guarulhos (SP), de que professores com ideias contrárias às da Igreja não deveriam lecionar na PUC. Em seu blog, Bergonzini disse que docentes favoráveis a descriminalização de aborto, eutanásia, maconha, “ideologia homossexual” ou “comunistas” deveriam procurar outra instituição – conforme o jornal O Estado de S. Paulo publicou este mês. O pensamento do bispo foi o estopim para manifestações contrárias e a favor da sua posição. Na semana passada, estudantes fizeram um apitaço na PUC contra a opinião do bispo. Mas também houve cartazes a favor dele.
Comento: A vida é feita de posicionamentos. A defesa da vida mais ainda. Nesse contexto, o Bispo Dom Luiz Bergonzini manifestou seu posicionamento baseado na moral cristã, que em tese serve como farol para a instituição Pontifícia Universidade Católica, o que pode ser facilmente comprovável pelo estatuto da organização mantenedora, a Fundação São Paulo, que em seus incisos IV e V, afirma que seus objetivos são: "... IV- contribuir para a formação de uma cultura superior adaptada à realidade brasileira e informada pelos princípios da fé católica; V- contribuir para o desenvolvimento da solidariedade entre as democracias, especialmente no campo cultural e social, em defesa da civilização cristã...". Os acadêmicos da PUC, pontanto, deveriam contrapor argumentos com argumentos e não com apitos, entendendo que a defesa da vida é pedra basilar para a continuidade de qualquer sociedade que se predisponha a ser livre. Ao entregarem-se a essa reflexão, quem sabe concluiriam facilmente que uma boa faxina na "Prainha" seria ideal antes de qualquer assembléia.
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22 de março de 2012
Sem professores, não há crescimento
O Brasil registrou:
1) um crescimento do PIB de apenas 2,7% em 2011, com um crescimento menor do que a média de toda América Latina (em torno de 4%) e do que todos os demais países da América do Sul;
2) é também um dos últimos entre 17 países pesquisados na região quando se fala em produtividade do trabalhador (quociente entre bens e serviços produzidos e o pessoal ocupado);
3) como o gasto com funcionários e burocracia é maior do que a arrecadação em alguns Estados (e no DF) ou quase igual na maioria, não sobra dinheiro para um piso nacional decente para os professores.
Conclusão: sem professor, não há educação; sem educação, não há produtividade; sem produtividade, não há crescimento.
1) um crescimento do PIB de apenas 2,7% em 2011, com um crescimento menor do que a média de toda América Latina (em torno de 4%) e do que todos os demais países da América do Sul;
2) é também um dos últimos entre 17 países pesquisados na região quando se fala em produtividade do trabalhador (quociente entre bens e serviços produzidos e o pessoal ocupado);
3) como o gasto com funcionários e burocracia é maior do que a arrecadação em alguns Estados (e no DF) ou quase igual na maioria, não sobra dinheiro para um piso nacional decente para os professores.
Conclusão: sem professor, não há educação; sem educação, não há produtividade; sem produtividade, não há crescimento.
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21 de março de 2012
Associações de direitos humanos (?) querem restringir ensino religioso
Da Folha:
Se depender de organizações educacionais e ligadas a direitos humanos, o ensino religioso nas escolas públicas do país será restringido. Na semana passada, a posição entrou formalmente na discussão no Supremo Tribunal Federal, que analisa a constitucionalidade de artigo sobre a matéria presente em acordo entre o Brasil e Igreja Católica, de 2010. O grupo de cinco associações quer proibir políticas como a do governo de São Paulo, que prevê o ensino religioso do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental de forma "transversal" --ou seja, dado junto com outros conteúdos. Querem vetar também a opção do governo do Rio. Fizeram o pedido ao Supremo a Ação Educativa, Relatoria Nacional para o Direito Humano à Educação, Conectas Direitos Humanos, Ecos e Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher.
Para as entidades, os Estados infringem a Constituição. No caso de São Paulo, um dos princípios feridos, dizem, é o de que o ensino religioso deve ser optativo. Se o conteúdo é espalhado, o aluno não tem a opção de não assisti-lo. A corte aceitou incluir a argumentação das entidades no processo. Entidades religiosas e não religiosas também serão ouvidas. Há debate jurídico porque a Constituição, além de fazer restrições, prevê ainda que o "ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental", que atendem 28 milhões de alunos.
A discussão foi parar no Supremo porque o Ministério Público Federal viu como inconstitucional decreto presidencial que confirma acordo entre Brasil e Igreja Católica. O texto cita a presença nas escolas do ensino "católico e de outras confissões". Para o Ministério Público, a norma abre espaço para que haja catequese nas escolas, ao usar o temo "confissões". O órgão defende que o ensino religioso deve se restringir a exposição de práticas e da história das religiões. Para as cinco entidades, a restrição precisa ser mais ampla, vetando, por exemplo, as aulas "transversais" em SP. Ainda não há data para a votação na Corte. O grupo de entidades espera que o relator, Carlos Ayres Britto, defina seu voto ainda neste mês.
Comento: Em uma época muito conturbada da história de nossa sociedade, em que a tecnologia projeta o ser humano a uma condição de bicho sapiens, permeada pelo apelo cada vez maior do materialismo dialético familiar e do ateísmo institucional, vale a pena refletir o quanto estamos nos distanciando dos valores que a educação religiosa pode proporcionar às crianças e jovens. Sob o manto de uma constitucional laicidade e valendo-se muitas vezes de injeções consentidas do erário em suas veias esclerosadas, organizações que teimam em protejer bandidos e estimulam abertamente conceitos lúgubres como por exemplo a prática do aborto, espraiam desta feita seus tentáculos por sobre o esteio notadamente cristão da Pátria brasileira. É importante que a matéria ora em fase de verificação de inconstitucionalidade pelo STF seja pesada historicamente e em nível além-fronteiras, posto que se trata de algo que em muito transcende a tenra idade de nossa Constituição Federal e que abrange muito mais do que o lapso físico e geográfico de nossa condição de país continente.
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19 de março de 2012
Mais uma ... Provinha Brasil
Do Estadão:
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta tarde a criação de uma prova nacional para medir o grau de alfabetização de crianças de 7 e de 8 anos. O exame, que será aplicado para todos os estudantes a partir do ano que vem, será uma ampliação da Provinha Brasil, que avalia o estágio de alfabetização e de conhecimentos básicos de matemática de estudantes do 2º ano do ensino fundamental. “A Provinha Brasil é amostral. Nós faremos um exame nacional para ver a qualidade do letramento”, disse Mercadante, que participou de um debate promovido pelo Lide, Grupo de Líderes Empresariais, na zona sul de São Paulo. No evento, o ministro disse que a garantia de alfabetização na idade correta, até 8 anos, é a grande prioridade da sua gestão. “O exame será para todas as crianças. Tem custo? Tem. Mas é muito menor que o da ignorância.” Mercadante quer usar o desempenho dos estudantes no exame de alfabetização no Escola Sem Fronteiras, programa que vai oferecer bolsas de estudo em colégios privados de referência, como o Pedro II, do Rio, para professores cujos alunos de destacaram na avaliação. O outro indicador para selecionar professores do Escola Sem Fronteiras será o desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O ministro disse que professores com desempenho excepcional podem ganhar bolsas de estudo no exterior. “Já recebemos uma proposta da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e estamos discutindo com secretários de Educação, porque isso tem de ser feito em parceria. Quem administra a rede são Estados e municípios”, disse Mercadante. “Estamos chamando os secretários para participar do desenho do programa, da modelagem. Na quinta-feira haverá uma oficina dos secretários para que em conjunto a gente consiga fechar a proposta.”
Comento: Não fosse o custo da logística de um empreendimento dessa monta, que no meu entender não confere retorno algum, a própria inexistência de referencial teórico para se mensurar uma alfabetização bem feita em curto prazo já aponta mais um cavalo de tróia eleitoral que se cria às expensas do erário público. Outro fator que deve ser notado, além da iniciativa elafantesca já citada, é um dos objetivos da coisa que é o de selecionar expoentes desse exame por amostragem para cambiá-los a escolas de referência da educação particular, carimbando a escola pública no nível lamentável em que se encontra... desde a alfabetização.
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O desenho e a alfabetização
O desenho e a alfabetização
A família e a alfabetização
Teóricos da educação - Emilia Ferreiro e a alfabetização
Fases da alfabetização
Como alfabetizar em 6 passos
Dicas de alfabetização
Alfabeto ilustrado
O custo e o benefício social da alfabetização
A importância da psicomotricidade
Era uma vez...
Gestão escolar preventiva e qualitativa para 2012
Pequenos grandes leitores
Letramento
O ambiente de letramento e a construção do conhecimento
Alfabetização digital
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Alfabetização digital
Do Educar para crescer:
4) Usar a tecnologia no cotidiano, não só no entretenimento e consumo, mas como meios de expressão e comunicação com a sociedade
Leia também
O desenho e a alfabetização
4 passos da alfabetização digital
Ser alfabetizado, saber ler, escrever e as quatro operações matemáticas, já se sabe há muito tempo, é requisito para a plena inserção do cidadão na sociedade. Mas, na medida em que a sociedade se organiza cada vez mais em torno da internet, criando a "Sociedade da Informação", outra alfabetização além desta é necessária: a alfabetização digital. Assim como não aprendemos automaticamente a escrever quando ganhamos uma caneta ou um lápis, também não aprendemos a usar todas as potencialidades do computador e da internet sem um treinamento adequado. Quais são as habilidades chaves desta nova alfabetização? A aprendizagem de ferramentas de comunicação digital e a existência de redes para acessar, manipular, criar e avaliar informação, segundo a Comissão Européia para a promoção da alfabetização digital. Ou, como define o educador Celso Niskier: "aprender a colaborar, aprender a usar a informação, aprender a resolver problemas e aprender a aprender".
1) Estar incluído digitalmente
Em primeiro lugar, é preciso estar “incluído”. Isso significa ter acesso a um computador e à internet. A construção de telecentros em bairros periféricos, por exemplo, tanto pela iniciativa pública quanto privada é altamente necessária neste contexto. O uso de softwares livres, os programas de computador que podem ser baixados livremente na internet sem a necessidade de pagar por eles, também é outro ponto importante, pois baixa drasticamente o custo de instalação de programas no computador. Para medir a inclusão digital num país, não basta quantificar o número de computadores por casa. Este método é bastante usado, mas não é um indicador preciso. Outras medidas importam, como o tempo que o indivíduo tem para acessar a rede, a qualidade do acesso e a constante atualização de hardware, a parte física dos computadores, e de softwares, os programas que usamos. Além disso, o potencial de aproveitamento da inclusão digital dependerá diretamente da capacidade de leitura e interpretação da informação pelo usuário. Assim, combater a exclusão escolar é também combater a exclusão digital. A alfabetização básica é o início da oportunidade de condições para o uso do computador e da internet. | |||
2) Dominar a tecnologia: conhecimento do hardware e dos diversos softwares | |||
Depois de ter acesso, aprender o funcionamento básico do hardware, ou como funciona a parte física do computador, é o primeiro passo para se ter domínio sobre com salvar e transportar informação para outros computadores. Saber que existe uma memória rígida na máquina, onde gravamos o conteúdo que nos interessa, por exemplo, e depois quais são e como usar os dispositivos móveis de memória, como o CD-ROM, o disco removível (pen drive), possibilita uma primeira apropriação do computador. Em paralelo a este conhecimento, é preciso desenvolver o aprendizado dos softwares, os programas que se usa para diversas funções. Para elaborar um currículo é necessário aprender a manipular um “processador de texto”. O mais conhecido deles é o "Word", programa da empresa Microsoft. O Word está dentro de um conjunto de aplicativos para computador chamado "Office", que reúne outros programas muito usados no mercado atual de trabalho: o Excel, para desenvolver planilhas de cálculos e organizar diversos dados e o Power Point, muito usado para a apresentação de resultados ou projetos em empresas e cursos. Depois, para mandar o currículo elaborado, é preciso saber usar um navegador na internet, usado para a visualização das páginas, como o Firefox e o Internet Explorer. Outra alternativa é usar o pacote "Open Office", conjunto de softwares gratuitos, possíveis de serem acessados através da internet. Este treinamento básico geralmente é oferecido em cursos para iniciantes, tanto em escolas pagas, como em iniciativas gratuitas nos Telecentros, por exemplo.
3) Adquirir conhecimentos e habilidades para buscar, selecionar, analisar, compreender e recriar informações acessíveis digitalmente
Se você retira um livro na biblioteca, identifica rapidamente quem é o autor, quais os outros livros ele escreveu, lê a orelha da capa e já sabe o que esperar do conteúdo. Na internet, em um ambiente com milhares de páginas de conteúdo que aparecem de forma fragmentada, contextualizar a informação que se acessa através de buscadores como o Google não é tarefa das mais fáceis. Por isso, conhecer as principais formas de busca de informação na internet, ter critérios para selecionar e reconhecer qual é o volume de informações necessário para resolver determinado problema, analisá-las e compreendê-las de forma crítica, assim como não acreditar piamente em tudo que está escrito antes de interpretar o contexto é fundamental para aproveitar com qualidade o grande banco de dados que é a rede. Usar de forma eficaz a informação encontrada em função de um objetivo previamente determinado é um parâmetro para identificar um bom desenvolvimento nestas competências. Às vezes, achamos um site e acreditamos que ele é a única fonte daquelas informações. Mas é preciso tomar cuidado, pois muitas vezes o que está ali pode ter sido copiado de qualquer outro lugar, até de um livro, e não apresentar a referência correta. Saber identificar isso é fundamental para o uso da internet como fonte de pesquisas escolares, e é necessário "alfabetizar" os jovens neste uso. Na sala de aula, uma forma de incentivar o desenvolvimento destas habilidades é fazer com que o aluno construa um pequeno banco de dados de informações sobre um determinado tema, selecionando o que é importante e o que não.
4) Usar a tecnologia no cotidiano, não só no entretenimento e consumo, mas como meios de expressão e comunicação com a sociedade
Aprender a partilhar informação em redes sociais, fóruns de discussão, e-mails, blogs e sites é outra função importante da alfabetização digital. Em uma pesquisa sobre exclusão digital feita pelos pesquisadores Bernardo Sorj e Luís Eduardo Guedes, as pessoas que acessavam a internet pela primeira vezes nas favelas do Rio de Janeiro tinham dificuldade em mandar e-mail, pois suas redes de relações sociais não estavam incluídos digitalmente. Então como partilhar informações com a comunidade se ela não está online? Cada rede social e ferramenta de publicação na internet é direcionada para um determinado tipo de experiência, apesar das pessoas poderem fazer o uso que quiserem destas ferramentas.
Um blog pode ser um diário online, um caderno de receitas aberto, ter textos de ficção ou jornalísticos, e pode ser também usado para fins educativos. O Orkut pode ser usado para conhecer pessoas e conhecê-las no mundo real, ou não. A amizade pode ser virtual e trazer novas informações para os envolvidos. Já um site serve como um arquivo de textos, informações, fotos, enfim, tudo o que o autor quiser disponibilizar para seu público leitor. A mais nova ferramenta que mistura mensagem instântanea, como uma mensagem de texto no celular, blog e rede social é o Twitter. É só acessar e criar um cadastro gratuito. Depois disso, é possível importar contatos que estão nos e-mails pessoais e começar a "seguir" seus amigos, que serão a sua rede social. Você poderá ver todo o conteúdo digitado pelas pessoas seguidas, e vice-versa: quem segue você pode ver o que você escreve.
Links:
Para entrar em redes Sociais
http://www.orkut.com
http://www.facebook.com
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Para fazer Blogs
http://blogspot.com
http://wordpress.com
Para fazer sites
http://br.geocities.yahoo.com
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Para fazer Blogs
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Para fazer sites
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http://www.freewebs.com
O desenho e a alfabetização
A família e a alfabetização
Teóricos da educação - Emilia Ferreiro e a alfabetização
Fases da alfabetização
Como alfabetizar em 6 passos
Dicas de alfabetização
Alfabeto ilustrado
O custo e o benefício social da alfabetização
A importância da psicomotricidade
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Aula de sociologia - Decorridos 30 anos do conflito entre Reino Unido e Argentina, habitantes das Falklands (Malvinas) querem ser cidadãos britânicos
Do O Globo e do Blog do Augusto Nunes:
Moradores das ilhas Malvinas são britânicos até o último chá
‘Cristina Kirchner faz bullying conosco’
Busca de integração com vizinhos
Moradores das ilhas Malvinas são britânicos até o último chá
Algo diferente acontece em Stanley, a capital do arquipélago das Malvinas. As casas estão decoradas com as bandeiras das Falklands e do Reino Unido, os Land Rovers, pintados com a Union Jack (bandeira britânica). Os dois únicos hotéis — Malvina House e Waterfront, onde funcionam também os dois únicos restaurantes — andam com a lotação máxima. Com gente que busca um lugar na aguardada indústria petrolífera que surge nas ilhas, com veteranos de Reino Unido e Argentina que lutaram a guerra pelo domínio do arquipélago há 30 anos e com jornalistas, muitos jornalistas. Culpa não apenas da efeméride, alegam todos, mas sim do fortalecimento do discurso do governo argentino de Cristina Kirchner sobre a necessidade de se voltar a discutir a soberania sobre as Malvinas. Os três mil moradores do arquipélago — 2,7 mil vivem em Stanley e os outros 300 vivem no campo — estão tensos e não escondem de que lado estão. — Somos britânicos, estamos aqui há pelo menos nove gerações. A população descende dos colonos que vieram do Reino Unido, há somente duas famílias de argentinos vivendo aqui. Se os argentinos nos invadirem novamente, mandaremos eles para o espaço — diz Patrick Watts, único locutor de rádio no momento da invasão argentina a Stanley, em 2 de abril de 1982. — De repente, passei a ter um chefe militar.
Watts traduzia para o inglês o que o militar argentino mandava. Eram mensagens do tipo: “A partir de agora há toque de recolher, haverá apagões para pouparmos energia, dirigiremos do lado direito da estrada e o peso substituirá a libra como moeda oficial”. — Foi muito difícil, acho que os argentinos achavam que seriam bem recebidos porque, na verdade, éramos dominados pelo Reino Unido contra a nossa vontade e ansiávamos em fazer parte da Argentina. Mas, quando chegaram aqui, perceberam que tudo era diferente. Ninguém falava espanhol e nem sabia direito onde ficava Buenos Aires; campos minados foram deixados para trás — conta Veronica Fowler, professora, referindo-se às cerca de 20 mil minas terrestres que ainda existem ao redor da capital, e que somente agora, 30 anos depois, começam a ser desativadas. As palavras e o sentimento anti-Argentina de Patrick e Veronica ecoam entre os kelpers, apelido dos nativos das ilhas, cuja população é uma mistura de imigrantes britânicos, estabelecidos antes ou principalmente após 1982 — a economia cresceu muito depois da guerra — e os descendentes dos colonos que chegaram no século XIX ou até antes. Nos últimos anos, as ilhas receberam cerca de 300 chilenos para trabalhar principalmente nos setores de construção e serviços. As duas famílias argentinas costumam ser reclusas e não gostar de receber a imprensa.
— Mas escreve aí: somos um povo simpático e hospitaleiro, não temos nada contra os argentinos, o que tememos é o governo de Cristina Kirchner — diz Lyn Buckland, kelper há nove gerações que, assim como todos, tem passaporte britânico. Basta alguns minutos no Victory Bar para constatar o descontentamento. O pub é um dos quatro existentes em Stanley, e sair para beber é praticamente o único tipo de entretenimento noturno. As temperaturas nas Malvinas chegam facilmente a zero grau, mesmo no verão, e os ventos são fortes. Os pubs, bem ao estilo inglês, funcionam até às 23h (respeitando as leis antigas britânicas), servem cerveja quente em pints, além dos fish and chips. Há muito mais homens do que mulheres, por causa da base britânica de Mount Pleasant construída no pós-guerra e onde vivem cerca de dois mil soldados. Fuma-se bastante, e os maços de cigarro são vendidos a preços salgados, cerca de 6 libras malvinenses (R$ 17), que equivalem à esterlina.
— É que a gente importa quase tudo o que consome — diz um simpático jogador de sinuca, que só conversa depois de saber que sua interlocutora é brasileira e não argentina. — Mas vocês falam que idioma mesmo no Brasil? — duvida ele. No Victory fazem sucesso canecas de insulto aos argentinos que os moradores não deixam de considerar invasores. No banheiro, um vaso sanitário aparece com a imagem de Leopoldo Galtieri, o presidente da junta militar que governava o país na época da guerra. Ryan, o jogador de sinuca, diz que até gostaria de ver seu país tornando-se completamente independente do Reino Unido — atualmente as Malvinas só dependem dos britânicos nos setores de Política Externa e Defesa. Mount Pleasant custa cerca de R$ 226 milhões por ano, ou 0,5% do orçamento militar do Reino Unido. — Mas como ser totalmente independente se os argentinos vivem ameaçando a gente? Não temos como nos defender sozinhos — alega Ryan.
O PIB das Malvinas é de cerca de R$ 306 milhões ao ano, e o governo se sustenta e mantém seu superávit com este dinheiro, “sem receber nem dar um tostão ao Reino Unido”, diz Dick Sawle, um dos oito integrantes da Assembleia Legislativa, eleita pelo povo a cada quatro anos. Sessenta por cento dos recursos vêm da pesca, e o restante do turismo e da agricultura. Para que os produtos, a maior parte importada do Reino Unido, não cheguem a preços tão mais caros ao consumidor , o governo aboliu uma série de impostos, “as nossas reservas permitem isso”, afirma Sawle. Só o cigarro de Ryan é mais caro mesmo, parte de uma campanha antitabagismo.
Dos oito deputados, cinco são de Stanley e três do camp (campo, terras fora da capital). Há ainda uma Câmara superior com três integrantes equivalente à dos Lordes inglesa, escolhida pelos oito deputados. A autoridade máxima britânica nas ilhas é o governador Nigel Haywood, que vive numa linda casa vitoriana cujas salas são repletas de quadros da realeza britânica. As portas, como a de todas as casas e os carros de Stanley, ficam abertas e, para passar por elas, basta ser convidado. A criminalidade é quase zero e só oito policiais patrulham as ruas. — Há um ou outro caso de agressão de bêbados a moças, uma ou outra batida de carro. Nisso somos bem diferentes dos britânicos e dos sul-americanos. Aqui tudo acontece numa escala muito, muito menor — atesta o policial Richard Moorhouse, que mudou-se da Inglaterra para as Malvinas há dois anos em busca de tranquilidade. A ignorância que os moradores nutrem pelo restante da América do Sul está diretamente ligada, garante Haywood, ao isolamento imposto às ilhas pela Argentina. — A Argentina, e isso piorou com Cristina, faz bullying conosco e com o restante do continente não deixando ninguém reconhecer as Malvinas como país — acredita Haywood.
Em dezembro de 2011 países do Mercosul concordaram em fechar seus portos para navios com a bandeira das Malvinas; o Reino Unido reagiu à medida. Mas, segundo autoridades locais das ilhas, os barcos continuam circulando normalmente, com bandeira britânica. O comércio com antigos parceiros como Chile e Uruguai, no entanto, vem diminuindo nos últimos meses. — A gente tá comendo menos frutas frescas — reclama Lyn Buckland. O governador diz que o Reino Unido defende o direito dos kelpers à autodeterminação, ou seja, escolher se gostariam de continuar sendo um território britânico além-mar (as Malvinas não são chamadas de colônia) ou independentes. Segundo ele, potências regionais como o Brasil “precisam perceber” que, ao reivindicar a soberania sobre as Malvinas, é Cristina quem, na verdade, fere o estatuto de descolonização das Nações Unidas, “querendo estabelecer aqui uma colônia argentina contra a vontade do povo”. A sensação geral entre os moradores é que a descoberta recente de poços de petróleo nas Malvinas está por trás do crescente interesse argentino. Há um ressentimento com o fato de o Brasil apoiar as demandas argentinas sem conhecer a realidade do arquipélago.
— Acho que há dois motivos. O primeiro é o fato de a América Latina ter passado quase que simultaneamente por um processo de descolonização contra a Europa no século XIX, o que fez seus países questionarem se é justo haver um vizinho fazendo parte da Europa. O segundo é esta atual tendência de formação de blocos regionais. Adoraríamos ser um país sul-americano, mesmo sendo diferente — avalia Nigel Haywood, mostrando que a “guerra” de 2012 parece ser mostrar que o argentino Jorge Luis Borges estava equivocado ao escrever que “A Guerra das Malvinas de 1982 foi como dois carecas brigando por um pente”.
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Juliana
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17 de março de 2012
Limites - Parte VII - O que as escolas têm que saber sobre a juventude
Do Brasil Escola:
Por Vânia Duarte (*)
Os jovens estão mais violentos... O que a escola tem a ver com isso?
Por Vânia Duarte (*)
Há que se considerar que a escola representa uma extensão em se tratando da rotina cotidiana dos educandos. E assim como no ambiente familiar, eles tendem a manifestar suas atitudes, sejam estas concebidas de forma negativa ou positiva. Contudo, o que hoje presenciamos na maioria dos ambientes escolares são jovens agressivos e autoritários por excelência. De acordo com a opinião de especialistas, vários fatores incidem de forma direta na problemática em questão. A começar pelo fato de que nesta fase há uma necessidade inconsciente do contato com a pele do outro, no sentido de explorá-la, muitas vezes manifestada por aquelas famigeradas “lutas de mão”, no intuito de testar a resistência física do companheiro.
Outro aspecto relaciona-se à própria sociedade, dadas as influências desempenhadas pelos papéis sociais, sobretudo no que diz respeito aos homens em se tratando da virilidade, uma vez que o não enfrentamento mediante a algumas situações, principalmente relacionadas a brigas e disputas, pode configurar a ausência desta. Sem contar que a estrutura familiar ou a falta dela retrata por demais sua cota de participação, pois a conduta agressiva por parte dos pais pode influenciar no comportamento daquele que ainda encontra-se construindo sua própria personalidade. É o que nos revela Sônia Maria Pereira Vidigal, pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP):
“Pais que se colocam sempre em condição superior aos filhos tendem a transmitir esse comportamento. Respeito não se ganha com medo”.
“Pais que se colocam sempre em condição superior aos filhos tendem a transmitir esse comportamento. Respeito não se ganha com medo”.
Por outro lado, há aqueles que por um motivo ou outro optaram por serem permissivos ao extremo e, quando resolvem tomar uma posição, são recebidos com total descrédito. Mediante esses dois extremos, tomadas de posições pautadas no equilíbrio parecem evidenciar sua efetiva eficácia, pois somente assim haverá o merecido respeito de ambas as partes. Mas afinal, e a escola? Qual o papel que devemos atribuir a ela? Notadamente, o posicionamento de grande parte das instituições de ensino, no sentido de coibir algumas práticas, tem se baseado tão somente em punições. Primeiramente surgem as punições, e quando não são suficientes, vêm as suspensões, fato este considerado como apenas uma transferência de responsabilidades. A verdade é que muitos educandos, cientes de tais medidas, apenas esperam “pela próxima”. Diante disso, considera-se que tais medidas carecem de uma verdadeira reformulação, no sentido de contornar o problema pela raiz. Assim como nos explica Telma Vinha, professora do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação de Campinas (Unicamp):
“Essas medidas não são educativas e vão contra o objetivo de formar pessoas autônomas.”
“Essas medidas não são educativas e vão contra o objetivo de formar pessoas autônomas.”
Fazer com que os alunos reflitam acerca de suas atitudes representa uma atitude extremamente louvável. Para tanto, uma das saídas é trabalhar no sentido de recuperar a noção de valores – até então esquecidas no tempo – por meio de textos que promovam momentos de reflexão em sala de aula, enfatizando sempre que o respeito mútuo é elemento primordial nas relações sociais como um todo. Outra é promover palestras periódicas, ministradas por profissionais da área, no sentido de colocar os jovens frente a frente com a realidade que os cerca e, sobretudo, possibilitar que eles ampliem sua visão de mundo e seu espírito crítico em relação aos fatos que nela circundam.
(*) Graduada em Letras
Leia também:
Limites - Parte I - Amor e disciplina
Limites - Parte II - Pais sem autoridade
Limites - Parte III - Agressividade e maldade
Limites - Parte IV - Ausência deles e consequências
Limites - Parte V - Um pouco de ordem
Limites - Parte VI - Quando os pais também precisam
Limites - Parte VII - O que as escolas têm que saber sobre a juventude
Postado por
Juliana
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10:16
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