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18 de junho de 2012

Responsabilidades demais, remuneração de menos

A matéria abaixo, transcrita da Revista Veja, aparentemente nada tem a ver com o tema educação. Aparentemente. Tem tudo a ver. Um povo não é nada se não forem suas instituições nacionais permanentes. E as Forças Armadas são uma dessas instituições aqui em nosso país. E para valorizarmos sua previsão constitucional e suas missões como agentes indissociáveis do Estado, a educação do povo deveria fazê-lo entender, a começar de seus representantes máximos dos 3 poderes, que para a sua regular existência e competente execução de tarefas, a manutenção da dignidade pessoal vem em primeiro lugar. E hoje, mais do que nunca, conforme atesta a reportagem a seguir, falta aos nossos soldados a dignidade que a boa e justa remuneração constrói. Nada diferente de nossa classe profissional, a dos educadores, responsáveis que somos pelo letramento dos seres humanos, tendo que conviver com insatisfações as mais desumanas possíveis, fruto da ausência de políticas salariais e de salários dignos. Vejamos então, o caso dos nossos militares:

Forças Armadas do Brasil: treinados, armados e mal pagos

Os mais de 339 000 homens da Marinha, do Exército e da Aeronáutica viram seus salários serem achatados ao longo dos anos, o que criou distorções absurdas. Um comandante de porta-aviões, por exemplo, ganha menos que um gráfico do Senado Federal

Carolina Freitas e Gabriel Castro
Soldados do exército brasileiro
Soldados do Exército Brasileiro: muita responsabilidade, pouca remuneração (Orlando Brito)
 
Neste domingo, familiares de militares marcharam pela orla da Praia de Copacabana no Rio de Janeiro em um protesto por aumento salarial. A manifestação, batizada de “panelaço”, aproveitou a presença de autoridades do governo e representantes internacionais no Forte de Copacabana para a Conferência Rio+20 para dar visibilidade à causa. Dados levantados pelo site de VEJA mostram a discrepância salarial entre os militares – que somam um efetivo de 339 364 homens - e os demais servidores públicos federais. Um operador de máquina do Senado Federal, responsável por colocar em funcionamento as máquinas do serviço gráfico da Casa, por exemplo, recebe salário de 14 421,75 reais. A vaga, preenchida por concurso, exige apenas Ensino Fundamental completo. Enquanto isso, um capitão-de-mar-e-guerra, o quarto posto mais alto dentro da hierarquia da Marinha e responsável, por exemplo, por comandar um porta-aviões, recebe remuneração de 13 109,45 reais. Veja outras comparações salariais e quanto ganha quem comanda as tropas ao final desta reportagem.
 
Os militares da ativa são proibidos de se manifestar. Por isso, escalaram suas mulheres para ir às ruas. Ivone Luzardo preside a União Nacional das Esposas de Militares (Unemfa) e é uma das articuladoras do protesto deste domingo. Ela causou alvoroço em março ao subir a rampa do Palácio do Planalto, em Brasília, de uso restrito da presidente. Tudo para chamar a atenção para as reivindicações salariais da categoria. Em maio, conseguiu entregar nas mãos da presidente um ofício com um pedido de audiência. Não obteve resposta. “O governo precisa separar a história da realidade”, afirma Ivone. “Os militares assumiram o poder nos anos 1960 porque ninguém queria um país comunista. Os que hoje estão no governo eram contra os militares na época. Criou-se um revanchismo.”
 
Outro líder do movimento é o militar reformado Marcelo Machado. Ele presidente a Associação Nacional dos Militares do Brasil, fundada há um ano e com sede no Rio de Janeiro e em Brasília. “A insatisfação é geral. Enquanto os comandantes das Forças Armadas têm salário de ministro, nós ficamos a pão e água”, diz Machado. “Os colegas não podem se manifestar, mas, por ser reformado, tenho sorte de ninguém poder me punir.” O movimento vem ganhando força a ponto de as duas associações terem marcado para 30 de agosto o 1º Congresso Nacional da Família Militar. Sob a condição de anonimato, pelo temor de represálias, militares da ativa e da reserva aceitaram conversar com a reportagem do site de VEJA. Eles narram uma rotina de dificuldades financeiras, endividamento e condições precárias para as famílias de militares que são transferidos de cidade. “Há militares com 25 anos de serviço em capitais que residem em quarteis, em alojamentos paupérrimos, com a família a 200 quilômetros de distância, onde podem pagar pelo aluguel”, relata um subtenente com 27 anos de Exército.
 
 
Arte mostra o contracheque de um militar
 
Um capitão do Exército da reserva aceitou mostrar seu contracheque (veja detalhes na ilustração ao lado). Ele tem 60% de seu soldo, de 5 340 reais, comprometido com empréstimos e financiamento imobiliário. Ao soldo somam-se gratificações pelo tempo de serviço e por especialização na profissão que dobram o valor da remuneração. Mesmo assim, ele chega ao final do mês com salário líquido de pouco mais de 3 000 reais depois de 37 anos de dedicação às Forças Armadas. “A vida militar é um sacerdócio, não um emprego. Tenho sangue verde-oliva”, diz o orgulhoso senhor de 57 anos. “Porém, acho injusto um capitão contar o dinheiro para poder trocar de carro enquanto um funcionário de nível médio do Senado anda de automóvel importado.”
 
Entre as reivindicações das associações de familiares está o pagamento imediato de um porcentual de 28,86%, concedido por lei aos servidores públicos em 1993, durante o governo Itamar Franco, mas nunca entregue aos militares. Em 2003, o Supremo Tribunal Federal editou uma súmula garantindo o pagamento às tropas. Em 2009, a Advocacia-Geral da União reconheceu a decisão. De acordo com o Ministério da Defesa, no entanto, o estudo para pagamento do reajuste está sob análise do Ministério do Planejamento. “A implementação de novos valores dependerá de análise do governo federal, observada a conjuntura econômico-financeira do país”, informou a Defesa. O ministério informou ainda que tem dialogado com o Planejamento “visando a melhoria da remuneração dos militares das Forças Armadas”. Não há, no entanto, previsão de quando pode haver uma resolução sobre o assunto.
 
Em 2011, a folha de pagamento das três Forças somou 46,56 bilhões de reais, sendo 17,54 bilhões de reais destinado ao pessoal ativo e 29,02 bilhões de reais para inativos e pensionistas.
 
Fuga da carreira militar - A pouca atratividade financeira da carreira tem feito minguar os quadros das Forças Armadas. Levantamento feito com base em dados do Diário Oficial da União mostra que, de janeiro de 2006 até maio de 2012, 1 215 militares deixaram a carreira. O Exército foi a força que mais perdeu pessoal, 551 homens, seguido pela Marinha, 405, e Aeronáutica, 229. Os detalhes estão no gráfico abaixo. O estudo foi organizado pela assessoria do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), porta-voz das tropas no Congresso. “Tem muitos oficiais saindo para ganhar mais em outras áreas. E o gasto que o governo tem para formar um militar é altíssimo”, afirma Bolsonaro. “O governo usa o pretexto da indisciplina para nos subjugar.” Continue a ler a reportagem aqui.
 
Arte mostra número de militares que pediram exoneração desde 2006
 
 
As associações de familiares procuraram um por um os parlamentares para pedir a eles apoio para pressionar o governo Dilma Rousseff a conceder aumento. Os apelos tiveram pouca reverberação no Congresso. Além de Bolsonaro, apenas o senador Roberto Requião (PMDB-PR) deu sinais de apoio à causa. Em audiência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa da Casa com o ministro da Defesa, Celso Amorim, Requião falou sobre a necessidade de valorizar a carreira militar e sugeriu o agendamento de um encontro na comissão, com a presença do ministro, para tratar do assunto. Até agora, nada está marcado, no entanto.
 
Promessas - Apesar de todos os entraves agora colocados pelo governo, um plano de reajustes para a categoria estava previsto na Estratégia de Defesa Nacional, lançada em 2008, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e, ainda, em uma carta da então candidata à Presidência Dilma Rousseff, de 2010. Diz o documento assinado por Dilma e entregue à época aos representantes das Forças Armadas: “Os índices de reajuste salarial conquistados nos últimos dois mandatos presidenciais são uma garantia de que continuaremos efetuando as merecidas reposições.” As tropas, unidas, continuam à espera.  
 
Arte mostra salário de militares
 
Responsabilidades demais, remuneração de menos

A defasagem dos rendimentos dos militares fica mais evidente quando os salários são comparados aos de funcionários do Congresso Nacional, que estão entre os mais bem pagos do serviço público. Veja quatro exemplos dessa distroção

Faixa salarial: até 5 000 reais


NAS FORÇAS ARMADAS
 
Cargo: Primeiro-sargento
Salário: 4 844 reais
Atribuições: Na Aeronáutica, uma das funções é coordenar o controle do tráfego aéreo em aeroportos
 
 
NO CONGRESSO NACIONAL
 
Não existem servidores efetivos nessa faixa salarial. Faxineiros e ascensoristas, terceirizados, são os únicos a receber valores abaixo de 5 000 reais
 

Faixa salarial: até 10 000 reais

 

NAS FORÇAS ARMADAS
 
Cargo: Capitão
Salário: 8 154 reais
Atribuições: No caso da Aeronáutica, pilotar caças como o Mirage 2000, que custa 20 milhões de reais
 
 
NO CONGRESSO NACIONAL
 
Cargo: Nessa faixa salarial, também não existem servidores concursados no Congresso.  Esse valor equivale aos rendimentos de um assessor comissionado de sexta categoria, nomeado no gabinete de um deputado federal.  Para ocupar o posto, basta ser escolhido pelo parlamentar
Salário: 8 673 reais
Atribuições: Executar tarefas simples de apoio ao deputado
 

Faixa salarial: até 15 000 reais


NAS FORÇAS ARMADAS
 
Cargo: Capitão-de-mar-e-guerra (Marinha)
Salário: 13 109 reais
Atribuições: No caso da Marinha, é este o posto dos responsáveis por comandar um porta-aviões
 
 
NO CONGRESSO NACIONAL
 
Cargo: Operador de máquina
Salário: Até 14 421 reais
Atribuições: Colocar em funcionamento as máquinas do serviço gráfico do Senado. Exige apenas o Ensino Fundamental
 

Faixa salarial: mais de 15 000 reais


NAS FORÇAS ARMADAS
 
Cargo: General-de-brigada (Exército)
Salário: 16 646 reais
Atribuições: Comandar um grupo de até 5 000 homens em combate
 
 
NO CONGRESSO NACIONAL
 
Cargo: Técnico Legislativo
Atribuições: Digitar documentos, auxiliar na realização de tarefas rotineiras. Exige apenas Nível Médio
Salário: Até 16 563 reais
 
 

17 de junho de 2012

Mestrado Profissional em Práticas Educativas da Educação Básica

Do O Globo:

Fundado em 1837, no período regencial brasileiro, o Colégio Pedro II foi criado para ser um modelo para a educação pública na época do Império. Desde então, a escola se consolidou como uma das poucas ilhas de excelência na rede pública. Agora, quando a instituição completa 175 anos, a diretoria busca reafirmar seu papel de indutor de melhorias no ensino básico do Rio por meio de dois projetos: o Programa de Residência Docente (PRD), já em andamento, e o Mestrado Profissional em Práticas Educativas da Educação Básica, cujo edital será publicado em breve. O objetivo é romper os muros e grades das 14 unidades do Pedro II e disseminar as experiências de ensino do colégio. A ideia é fazer do PRD um projeto-piloto. Se funcionar bem, a iniciativa se espalhará por outras instituições públicas de excelência. As duas iniciativas têm por meta principal a formação continuada de professores das escolas municipais e estaduais. Os programas nasceram de um desafio lançado pelo Ministério da Educação (MEC): o que o Colégio Pedro II pode fazer para melhorar a educação pública? — São 940 professores no colégio, sendo que cerca de cem deles têm doutorado, e 500 têm mestrado. Os outros têm, em sua grande maioria, pelo menos uma especialização. Por esse motivo, o então ministro Fernando Haddad ficou interessado no nosso potencial. Foi pedido à direção que apresentasse projetos, e surgiram o mestrado profissional e o programa de residência docente — explica a diretora de pós-graduação e pesquisa do Pedro II, Neide Parracho Sant'Anna.


 O Mestrado Profissional em Práticas Educativas da Educação Básica começou a ser gestado em 2010 e recebeu autorização definitiva da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no início deste ano. O edital está sendo finalizado. O objetivo desse programa — que tem como público-alvo professores atuantes na educação básica — é melhorar os resultados obtidos pelos futuros mestres em sala de aula. O mestrado terá duração de dois anos, e os alunos defenderão uma dissertação ao final do curso. A carga horária será de 360 horas divididas em três disciplinas obrigatórias, três eletivas, uma específica para área de atuação, oficinas e seminários de orientação. Segundo o professor Francisco Roberto Mattos, que participou da elaboração do curso, o foco será no trabalho dos professores: — Pesquisamos sobre os programas que já existiam e pensamos no que poderíamos oferecer de diferente. Há vários mestrados nas universidades que se preocupam com teorias da educação. Aqui, vamos dialogar com a teoria, mas nos concentraremos na prática docente. Já as atividades do Programa de Residência Docente começaram em maio. Cerca de 60 professores da rede estadual e de municípios do Estado do Rio passarão nove meses nas unidades do Pedro II, supervisionados por um orientador. Durante este período, eles participarão de oficinas com professores e coordenadores da escola e reuniões de planejamento. Além disso, os “alunos” do PRD também darão aulas junto com os docentes. A carga horária é de 360 horas na escola. Outras 140 horas deverão ser utilizadas na unidade de origem do participante. Os professores atuarão como multiplicadores, compartilhando o que aprenderem com seus colegas.

— No programa, o professor não será um estagiário. Ele vai observar e participar dos nossos projetos e terá oficinas com os coordenadores de cada área. Eles não levarão o Pedro II para as suas salas de aula. A partir do que viverem aqui, eles refletirão sobre melhorias em seu trabalho — explica a professora Flávia Amparo, também envolvida no projeto. A experiência dos professores do Pedro II que comandam o PRD é exaltada pelos participantes de outras escolas. — Eles estão no programa, mas também estão em sala de aula. Temos o mesmo ponto de vista prático. Já ouvi muita coisa sobre o que precisa ser feito para melhorar, mas não via como aplicar isso na realidade da minha escola — conta o professor de história Roberto Carlos Ferraz, do Colégio Estadual Conselheiro Macedo Soares, em Niterói. Marcus Vinicius Peres, que dá aula no Colégio Estadual Antônio Prado Júnior, na Tijuca, exalta o aprendizado: — É um privilégio estar com professores qualificados, numa instituição de excelência. Cabe a nós absorver as experiências e levar para nossa sala de aula. Carmem Moreira de Castro Neves, diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Capes, diz que a iniciativa pode ser ampliada para outros estados. — O princípio é o mesmo da residência médica: aprender e inovar com quem está fazendo. Dando certo no Pedro II, poderemos lançar um edital nacional chamando outros colégios públicos de referência. Compartilhar experiências é uma responsabilidade das escolas que têm um bom desempenho. Superintendente de Desenvolvimento de Pessoas da Secretaria estadual de Educação, Antoine Lousao defende a ampliação do projeto. — Essa experiência cria uma ponte que nos permite disseminar essas experiências. Queremos que a parceria cresça.

Novo PNE prevê 8% do PIB para a educação

Do O Globo:

A Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE) aprovou nesta quarta-feira (13), em caráter conclusivo, o o relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) que amplia a meta de investimento na área de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 8%. Os destaques ainda serão votados no dia 26 e o texto poderá ser alterado. Com exceção do Psol e do PDT, os demais partidos se posicionaram a favor do texto principal.  O projeto de lei tramita na Câmara dos Deputados desde dezembro de 2010 e estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos. Depois de aprovado pela comissão o projeto segue para o Senado. “Infelizmente, essa discussão ficou muito politizada porque senão tenho certeza que à luz da razão e dos dados técnicos nós chegaríamos a um acordo e votaríamos por unanimidade”, disse o relator. O percentual do PIB a ser investido diretamente no setor é um dos pontos a serem examinados nos destaques. O relator fixou o índice em 8% do PIB, mas alguns deputados, como Ivan Valente (Psol-SP), defendem 10%. Atualmente, o país investe 5,1% do PIB na área. A proposta acordada com o governo era 7,5%, revista hoje para 8%. De acordo com o Vanhoni, o ganho de 0,5% significa R$ 25 bilhões para a área. A solução encontrada pelo relator foi incluir também um artigo no texto do PNE que determina que 50% dos recursos do pré-sal, incluindo os royalties, deverão ser utilizados diretamente em educação. A ideia, entretanto, foi questionada por alguns deputados já que a divisão dos royalties será definida por leis específicas. O debate será retomado na próxima reunião da comissão. Para o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), o novo texto é uma “grosseira manipulação” para conseguir aprovar o relatório de Vanhoni.

16 de junho de 2012

Currículo vitae

Do Estadão:

Além das provas de TOEFL, GMAT, histórico escolar da faculdade e se pertinente da pós graduação, faz parte do application form incluir um CV de 1 a no máximo 2 páginas (cada escola adota sua própria regra quanto ao tamanho). O CV  será usado como um primeiro contato com as principais experiencias do candidato, nas áreas acadêmica, profissional e extra-curricular, nesta ordem. Portanto, é um dos primeiros filtros de seleção no processo. Se o conjunto de histórico escolar, provas e CV não formarem um bom conjunto, o comitê de admissão já manda o e-mail padrão de “sinto muito mas você não foi selecionado”. Aqui vão algumas dicas de como construir um bom CV.

Exemplo de CV


NOME DO CANDIDATO
Nome da rua e número
Cidade, CEP e país
número do telefone
e-mail


EDUCATION:

Nome da  Universidade        Cidade, Estado, País
Nome da Faculdade, Cidade, País
Graduação (Bachelors in XXX), mês e ano, GPA ou posição (e.x. top 5%)
Área de especialização, prêmio recebido, ou posição de importância

(faça o mesmo para outras faculdades)


PROFESSIONAL EXPERIENCE

Nome da Empresa                                       Cidade, Estado
período                       Posição ao deixar a empresa
  • lista de realizações
  • lembre-se de usar os verbos no passado
  • mencione resultados
  • Use o número de bullet points para dar ênfase a posição. Posições mais recentes devem ter mais bullets.

(faça o mesmo para outras empresas)


COURSES


Nome da Empresa/Instituto                                                           Cidade, Estado
período                       Nome do curso, Número de horas
  • Apenas cursos profissionalizantes


ACTIVITIES AND SKILLS
· Línguas e grau de proficiência
· Interesses pessoais que não sejam simplesmente reading e jogging
  • Instituições de caridade das quais faz parte, posição, desde mês/ano
  • Instituições profissionais das quais é membro, posição, desde mês/ano

(pode-se criar subgrupos para destacar os muitos programas, línguas ou interesses)

É muito importante descrever de forma concreta e tangível o que você fez, qual foi o resultado – seja quantitativo ou qualitativo, procurando dar detalhes que mostrem seu nível de responsabilidade e sua capacidade de liderança. Quanto mais concreto e tangível o seu CV, melhor será a visão que o comitê de admissões terá de sua experiência e de como você contribuirá no programa.  Além disso, é provável que o entrevistador receba seu CV e que o utilize como base para a entrevista.

Deus salve a família brasileira

14 de junho de 2012

A vida é inegociável


Jesus Cristo recebeu ontem em seu reino de Luz e de Amor um bom combatente, Dom Luiz Bergonzini, que durante sua passagem em nosso planeta concluiu sua jornada como Bispo diocesano de Guarulhos, SP. Nos ensinou, entre outras coisas, que a vida é inegociável. Eu e minha família pedimos a Deus que seu desenlace seja tranquilo e que em breves momentos esse nosso irmão tenha a plena consciência que sua missão foi muito bem cumprida e que não viveu em vão.

10 de junho de 2012

Uma luz no final do túnel para alunos com deficiência

Do Último Segundo:

Metas educacionais voltam a apoiar classes só para deficientes

O Plano Nacional de Educação (PNE) ganhou metas diferentes das propostas pelo Ministério da Educação no Congresso Nacional. Se o texto for aprovado como está, as classes exclusivas para estudantes deficientes voltarão a receber estímulo. A definição contraria as políticas mais recentes do ministério, que defende a inclusão desses alunos em escolas convencionais. A mudança na redação original do PNE, proposta pelo relator do projeto na Câmara dos Deputados, Ângelo Vanhoni (PT-PR), causou polêmica entre especialistas na última semana. E representou alívio para muitas famílias e representantes de entidades que cuidam de espaços de atendimento específico para deficientes.

Para o MEC, as crianças com deficiências ou transtornos globais de desenvolvimento devem estudar em escolas públicas convencionais. Os colégios têm de se adequar às necessidades dos alunos e dar a eles a chance de conviver com pessoas sem deficiência. A inclusão, na opinião dos gestores e corroborada por muitos especialistas, promove o fim do preconceito e crescimento dos estudantes. O texto apresentado por Vanhoni aos parlamentares, que votarão a proposta no dia 12 de junho, abre possibilidades diferentes. 

Define, na meta 4, que será objetivo do País atender esses alunos, de preferência, na rede regular de ensino. Porém, “garantindo o atendimento educacional especializado em classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou comunitários, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível sua integração nas classes comuns”. Na opinião do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que faz parte do movimento das Apaes há 30 anos, o relatório, agora, “contempla o anseio da sociedade”. Para ele, a decisão “muito técnica” do MEC foi superada por uma “decisão política de governo”.


“Somos a favor da coexistência dos dois tipos de escola para a ampliação das oportunidades educacionais para muitas crianças que não recebem atendimento adequado em escolas regulares”, comenta Sandra Marinho Costa, secretária-executiva e procuradora jurídica da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes), entidade que atende pessoas excepcionais. Sandra conta que 250 mil pessoas são atendidas pelas Apaes em todo o Brasil. Muitas delas, ela diz, tentaram se manter em escolas convencionais, mas não tiveram sucesso. “Fazer matrícula e ir para a escola é uma coisa. Estar incluído é outra bem diferente. Há pessoas com comprometimentos tão sérios que não conseguem receber atenção adequada e terminam isoladas nesses ambientes”, diz.

A representante de uma das associações que mais trabalhou, nos bastidores, para convencer o deputado Vanhoni de que a mudança na meta de número 4 do PNE era importante garante que a defesa das Apaes é por um sistema inclusivo de educação. Segundo Sandra, as famílias têm de ter opções. “E há crianças que, após um atendimento especializado, são plenamente capazes de frequentar escolas regulares e aprender. Outras não”, ressalta. Sabine Antonialli Arena Vergamini, diretora de Unidade Socioeducacional do Centro de Educação para Surdos Rio Branco, em São Paulo, também critica a ideia de que as escolas regulares fazem inclusão. 

“Divisão do espaço físico não significa incluir. Para 99% dos surdos, uma escola só deles é muito melhor”, afirma. Na escola que coordena, Sabine conta que as crianças são alfabetizadas, primeiro, na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A língua portuguesa é ensinada como uma segunda língua. As famílias são incluídas no processo. Mantida pela Fundação Rotariana de São Paulo, a escola só atendia crianças carentes até bem pouco tempo. Por conta da demanda, eles decidiram abrir algumas vagas para famílias que podem pagar uma mensalidade: um aluno por cada classe. As turmas têm, no máximo, 10 crianças e as atividades ocorrem em período integral.

Comento: Uma escola que se diz preparada para a inclusão de crianças especiais deve estar preparada em termos de estrutura física e recursos humanos. Qualquer coisa diferente disso é proselitismo e hipocrisia barata. Vejo a discussão do assunto como algo proveitoso para a sociedade, visto que o tema havia sido unilateralmente inserido na agenda da educação básica. E educadores que somos sabemos que a teoria passa longe da prática. Uma luz no final do túnel.

9 de junho de 2012

PIL - Parceiros na aprendizagem

Do Estadão:

Microsoft lança rede social só para professores

A Microsoft desenvolveu uma rede social para conectar professores de todo o mundo. A PIL (sigla em inglês para Parceiros na Aprendizagem), que surgiu como projeto da empresa em 2003, hoje conta com mais de quatro milhões de usuários em 119 países. Segundo o diretor de educação da Microsoft, Emílio Munaro, a meta é dobrar o número de perfis na rede até 2014. "A PIL é um espaço colaborativo, onde professores podem trocar ideias e compartilhar experiências", diz. "O objetivo é falar de educação como um todo, do comportamento de alunos em sala de aula a questões sobre tecnologia no ensino." De acordo com uma pesquisa realizada pela Microsoft, o Brasil está entre os 15 países que mais participam da rede. Para o professor Jorge Cesar Coelho, cadastrado no site há um ano, essa grande participação se justifica pela facilidade de uso das ferramentas da PIL.

"Eu conheço outras redes que oferecem conteúdo educacional, mas geralmente é muito fraco. Elas têm apresentações de PowerPoint e só. Na PIL há mais recursos, que, embora sofisticados, são muito simples de usar", comenta o professor, que mantém um grupo de discussão com colegas de Índia, Estados Unidos, Arábia Saudita e Taiwan graças às ferramentas de tradução da rede. Além de converter textos para 36 idiomas diferentes, a PIL apresenta vídeos tutoriais que ensinam como customizar videogames para fins didáticos ou como criar uma rádio digital para ouvir notícias da época de Pedro Álvares Cabral, por exemplo. "Hoje em dia é preciso estimular o aluno, criar jogos para ele passar de fase, usar a tecnologia de forma mais dinâmica", diz Coelho. 

Embora seja destinada a professores, a PIL, assim como outras redes sociais, não está imune a perfis falsos. De acordo com o diretor de educação da Microsoft, existe uma equipe da empresa responsável por fiscalizar os conteúdos publicados na rede, mas não há como comprovar se determinada conta é mantida por um educador de verdade. Entretanto, segundo o professor Coelho, é possível desconfiar dos perfis fakes. "Quando cadastramos nosso perfil no site, geralmente o atrelamos ao perfil de uma unidade escolar. Se uma pessoa não identifica o lugar onde trabalha, já é considerada suspeita", diz. "Existe uma espécie de autorregulação, mais ou menos como acontece na Wikipedia".

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